sábado, 30 de abril de 2011

clube da esquina



Até hoje me sinto tocado quando ouço uma das canções dessa turma de primeira. A criatividade, a riqueza poética e melodias que vem do fundo da alma e do coração deixaram para a Música Popular Brasileira canções que fazem parte da minha vida e da de muitas outras pessoas.
Se você é “das antigas” e curte a sonoridade que vem das Geraes, vale a pena relembrar “Clube da Esquina 2”, de Lô Borges, Márcio Borges e Milton Nascimento, uma das maravilhas dessa geração.
Mas como nem tudo é perfeito e o mundo continua a girar alheio às suas preferências, só posso dizer que, se você conseguiu atravessar a sua vida até aqui numa ignorância ou mau gosto de dar dó, está na hora do despertar.
Sendo assim, cabe a mim, humildemente, a honra de lhe mostrar música da melhor qualidade. E antes que você pense que essa é mais uma velharia com imagem ruim (como se as coisas antigas não pudessem ser boas), também estou postando um outro vídeo da mesma música, desta vez mostrando o também mineiro Samuel Rosa, do Skank, cantando junto com o Lô Borges.

Kid abelha a volta.



De ‘férias’ desde 2007, talvez tenhamos novidade sobre o Kid Abelha em 2011. Pelo menos é o que Paula Toller, a vocalista da banda, declarou em seu recém-criado perfil no Twitter.
“Kid Abelha só em 2011! Por enquanto eu e o George na carreira solo. bj P.T” -twittou Paula.
Com inúmeros sucessos no currículo, os músicos do Kid Abelha tem se dedicado à carreiras solo desde que a banda deu ‘um tempo’. Paula Toller lançou desde então dois cds solo (Só Nós, de 2007, e Nosso, ao Vivo, em 2008); assim com o parceiro George Israel (Distorções do Meu Jardim, em 2008; além de 13 Parcerias com Cazuza, em 2010).
Mas, se você for fã do trio unido, quem sabe em 2011 não seja possível ver Paula Toller, George Israel e Bruno Fortunato novamente juntos, como Paula sugeriu no Twitter?
Resta esperar.


sexta-feira, 29 de abril de 2011

Sérgio Britto 'SP55'



Enquanto os Titãs atravessam fase de profunda apatia, Sérgio Britto mostra em seu terceiro e melhor disco solo, SP55, que a chama da criação não se apagou. Mais perto das ramificações da MPB do que do rock que estrutura a obra do grupo que lhe deu projeção, Britto se mostra inspirado sobretudo quando apresenta repertório inédito e autoral. A bela canção Júlia, que tangencia o espírito de uma modinha das antigas, logo se destaca no CD entre bom samba encabulado, Sérgio & Raquel, e delicado tema instrumental urdido ao piano, Skateborad (Flipper), alocado entre as 18 faixas como um intermezzo. Com título que reproduz o nome de uma rodovia de São Paulo, SP55 parece disco inspirado pela vida familiar de Britto. "Nossos filhos são nossa religião", sentencia o titã em Nossa Religião, canção tocada ao violão. Nesse íntimo mosaico de sons, costurado com relativa unidade pelo produtor Emerson Villani, Essa Gente Solitária exibe leve ambiência bossa-novista enquanto Wanderléa declama alguns versos do tema. Ainda assim, é perceptível na faixa traços da poética da obra dos Titãs que ficam mais visíveis ainda em Aqui Neste Lugar, redondo tema autoral apresentado no álbum em dueto com Negra Li e em um elegante remix assinado por Drumagick, o duo paulista de drum'n'bass que também formata Pra te Alcançar, música que abre o disco na gravação original feita por Britto com a participação de Marina de la Riva. No todo, SP55 peca somente pelo excesso. São 13 temas autorais, três releituras e dois remixes que totalizam uma hora de música em 18 faixas. Das faixas autorais, uma ou outra, caso de Tempo Não É Dinheiro, soa dispensável como a releitura de Iracema (Adorinan Barbosa), abordada de forma trivial, sem que Britto expresse todo o sentimento contido no melancólico samba-canção lançado em 1956 pelo Poeta do Bixiga. Em contrapartida, as investidas pelos repertórios do grupo mexicano Café Tacuba (Eres) e da banda argentina Soda Stéreo (Ella Usó mi Cabeza como um Revólver) resultam interessantes, dentro do clima desse disco que supera seus antecessores Minha Cara (2000) e Eu Sou 300 (2006). Tomara que a chama criativa de Sérgio Britto reacenda os Titãs.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Civilização Asteca


Civilização Asteca Povo guerreiro, os astecas habitaram a região do atual México entre os séculos XIV e XVI. Fundaram no século XIV a importante cidade de Tenochtitlán (atual Cidade do México), numa região de pântanos, próxima do lago Texcoco. A sociedade era hierarquizada e comandada por um imperador, chefe do exército. A nobreza era também formada por sacerdotes e chefes militares. Os camponeses, artesãos e trabalhadores urbanos compunham grande parte da população. Esta camada mais baixa da sociedade era obrigada a exercer um trabalho compulsório para o imperador, quando este os convocava para trabalhos em obras públicas (canais de irrigação, estradas, templos, pirâmides). Durante o governo do imperador Montezuma II (início do século XVI), o império asteca chegou a ser formado por aproximadamente 500 cidades, que pagavam altos impostos para o imperador. O império começou a ser destruído em 1519 com as invasões espanholas. Os espanhóis dominaram os astecas e tomaram grande parte dos objetos de ouro desta civilização. Não satisfeitos, ainda escravizaram os astecas, forçando-os a trabalharem nas minas de ouro e prata da região. Arte asteca e arquitetura: pirâmide da civilização asteca Os astecas desenvolveram muito as técnicas agrícolas, construindo obras de drenagem e as chinampas (ilhas de cultivo), onde plantavam e colhiam milho, pimenta, tomate, cacau etc. As sementes de cacau, por exemplo, eram usadas como moedas por este povo. O artesanato a era riquíssimo, destacando-se a confecção de tecidos, objetos de ouro e prata e artigos com pinturas. A religião era politeísta, pois cultuavam diversos deuses da natureza (deus Sol, Lua, Trovão, Chuva) e uma deusa representada por uma Serpente Emplumada. A escrita era representada por desenhos e símbolos. O calendário maia foi utilizado com modificações pelos astecas. Desenvolveram diversos conceitos matemáticos e de astronomia. Na arquitetura, construíram enormes pirâmides utilizadas para cultos religiosos e sacrifícios humanos. Estes, eram realizados em datas específicas em homenagem aos deuses. Acreditavam, que com os sacrifícios, poderiam deixar os deuses mais calmos.

os maias


OS MAIASDas três grandes civilizações pré-colombianas conhecidas, os maias são considerados os mais misteriosos devido à sua cultura estar em franco declínio quando da chegada dos espanhóis e também devido a maior parte de sua escrita ter sido destruída pelos frades catequizadores (*). Razão pela qual, as inscrições hieroglíficas deixadas em seus monumentos até hoje não foram totalmente decifradas.Os historiadores dividem a história maia em dois períodos: de 1000 AC até 600 DC, que foi o período de seu apogeu, onde, da península de Yucatán estabeleceram uma brilhante civilização que se expandiu até a Guatemala, Costa Rica e El Salvador. E de 600 DC, quando começou sua decadência, até a invasão espanhola em 1523.Os maias desenvolveram suas construções em forma de pirâmides escalonadas, encimadas por templos, que eram também observatórios astronômicos. Em volta das pirâmides desenvolviam-se grandes esplanadas, palácios e necrópoles para a aristocracia, mais adiante se distribuía o restante da população, em habitações de madeira e de barro, com tetos de palha. Os avançados conhecimentos que os maias possuíam sobre astronomia e matemática lhes permitiu criar um calendário de notável precisão.

acropolis


uma vista mais de longe.

acropoli grecia antiga.


Farol grecia


esse seria um bom lugar pra ver o tempo passar.