sexta-feira, 29 de julho de 2011

Troad



"Às vezes penso que você se foi / Porque não fala comigo muito tempo depois / O tempo foi passando e a distância aumentando / A nossa relação que ficou por um fio." Os versos são da música "Mais nada" e estão no novo CD da Banda TROAD. Por um fio é um álbum gospel e traz 10 faixas, a maioria delas compostas pelos próprios integrantes do grupo. A mescla de vários estilos -- rock, dance music, rap, pop e uma boa dose de influência do funk dos anos 70 -- agrada um público jovem, nem sempre cristão.


O nome da banda -- TROAD significa cidade edificada &ndash vai ao encontro da própria proposta do grupo: edificar e ajudar a construir novos conceitos da vida através da música. A Banda TROAD também procura fazer das suas letras um manifesto contra as injustiças sociais, falando também de temas importantes e atuais como ecologia e as drogas, mas sem deixar de falar principalmente do relacionamento do homem com Deus. Por um fio, do selo Gospel Records, traz a faixa "Eletricidade" feita especialmente para a campanha antidrogas "Sou Careta. Drogas, Bah!", da Fundação Renascer, que tem o objetivo de erguer modernos centros de recuperação de dependentes de drogas em todo o país, a exemplo do projeto em construção em Santana do Parnaíba, na região de Alphaville.
A estrada do TROAD começou oficialmente em 90, quando o movimento gospel music deu seus primeiros passos por aqui, com a criação da Terça Gospel (foram mais de 20 semanas de shows) na extinta casa noturna paulistana Dama Xoc. Mas a banda nasceu um pouco antes, quando Rod, Rosana e Pitita -- três dos cinco filhos do banjista da Traditional Jazz Band, Reynaldo Mayer --, resolveram tocar com alguns amigos.
A Banda TROAD, composta pelos integrantes Rosana e Volpi (vocalistas), Pitita (baterista), Marcelinho (guitarrista), Miguel (teclado) e Robinho (baixo), chega ao 3º CD com um trabalho de altíssima qualidade, som imperdível e, claro, com conteúdo: as letras falam da vida, do amor ao próximo, de novos caminhos e de fé.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Janires,O Poeta de Deus.





Janires Magalhães Manso



Depois de duas gravações com a Banda Azul, Janires morreu em um catastrófico acidente automobilístico, quando voltava do Rio de Janeiro para Belo Horizonte, no ano de 1988.
Janires Magalhães Manso foi um cantor de música gospel com início de carreira no fim da década de 1970. Fundou a banda Rebanhão em São Paulo, no ano de 1979. Um ano depois se mudou para o Rio de Janeiro, onde formou um novo grupo, mas que permaneceu com o mesmo nome. Após gravar quatro discos com o Rebanhão, Janires deixou a banda em 1984 e foi para Belo Horizonte, lugar onde conheceu um novo time de músicos e juntamente com eles formou a Banda Azul.Depois de duas gravações com a Banda Azul, Janires morreu em um catastrófico acidente automobilístico, quando voltava do Rio de Janeiro para Belo Horizonte, no ano de 1988.A música de JaniresO engenheiro Paulo Marotta, ex- integrante do Rebanhão, descreve de maneira bem clara a proposta da música de Janires: "Ironizava os políticos corruptos, os comerciais da TV, parodiava filmes e novelas, falava das realidades, de sonhos, fracassos e frustrações, do pecado e da miséria resultante, para apresentar, em fulgurante contraste, a estonteante luz, a estupenda graça e a infinita paz de Jesus Cristo".Em plena época de ditadura no Brasil, Janires ironizou as políticas e a gestão do governo militar. No primeiro disco do Rebanhão, expressa sua opinião de forma clara em versos da música "Casa no céu": "Lá não terá vizinho reclamando o aumento da gasolina", "Lá não terá buraco no meio da rua", "Lá não terá trombadinha nem trombadão desrespeitando os 80km/h fugindo da poluição". No mesmo álbum, critica a própria visão ideológica de alguns evangélicos, na música "Etc e tal": "Embaixo da ponte as pessoas roubando e matando... em cima da ponte...crentes tranquilamente se achando no direito de ficar descontentes com Deus, não comprou carro novo não..."Na sua composição mais conhecida, "Baião", Janires faz uma análise da situação social do planeta: "Sem Jesus Cristo é impossível se viver nesse mundão, até parece que as pessoas estão morando no sertão, é faca com faca, é bala com bala, metralhadoras e canhões, até parece que a faculdade só tá formando lampiões... e o dinheiro anda mais curto do que perna de cobra..."A vidaA vida de Janires era bem simples. Não era um homem de posses materiais, tanto que quando morreu deixou apenas algumas roupas e seus equipamentos musicais. Paulo Marotta sintetiza a simplicidade de Janires com as seguintes palavras:"Janires não era um homem comum. Ele não se preocupava em casar, constituir família, arrumar um bom emprego, comprar isso ou aquilo, essas coisas que têm tanta importância para nós. Vivia do que produzia. Sua música, seu artesanato: camisetas e impressos em silk-screen. Frequentemente recebia ofertas, às vezes muito boas, mas sempre achava alguém que precisasse mais do que ele daquele dinheiro. Assim como recebia, dava generosamente".Comentando uma entrevista de Pedro Braconnot, a prof. Márcia Leitão, em sua tese de doutorado, afirma: "Janires inovou sonora, musical e comportamental, pois se apresentava com roupas e penteado distintos e, portanto, teria contribuído para posterior alteração imagética do evangélico" DiscografiaRebanhão* Fita K7 (1979)* Mais doce que o Mel (1981)* Luz do Mundo (1983)* Janires e amigos ao vivo (1984)Banda Azul* Espelho nos olhos (1986)* Janires e Banda Azul ao vivo (1987)Tributo a JaniresNo ano de 2003 um grupo de músicos protestantes se reuniram no Acampamento Som do Céu, em Belo Horizonte e interpretaram algumas composições de Janires. A produção foi da Mocidade Para Cristo do Brasil (MPC). As músicas foram interpretadas por Banda Azul, Baixo e Voz, Verso Livre, Cia de Jesus, Expresso Luz, Nelson Bomilcar, Jorge Camargo, Paulinho Marotta, Banda MPC e Carlinhos Veiga. A gravação ao vivo foi intitulada "Tributo a Janires".

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Amy winehouse



Sabe, essa foi uma grande cantora, com certeza esse não foi o fim que ela escolheu pra sua vida,uma menina de 27 anos.

Mas com certeza foi o caminho que quis seguir, drogras, alcool, presa pelo vicio escandalos, uma vida tumultuada pela dor.

Cara, sei que dessa vida não se leva nada, mas quando agente pula o ruma natural das coisas,lá se vão os pais os irmãos, amigos e quem se está proximo.

Hoje vivemos um mundo onde tudo está muito facil,chega facil, vão facil. Esse foto eu escolhi porque estala linda,e não o que vimos nos últimos anos da vida dela, eu não acompanhava da Amy mas fiquei chocado com a morte dela por ser tão jovem.

Sabe isso me faz pensar quants Amys,jimis.janes ainda vão morrer.


Achei muito bom o que escreveu Ruy Castro sobre o falecimento de Winehouse: “Amy não passou anos lutando contra álcool e drogas. Lutou a favor. Nunca quis se tratar direito”.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

leoni





Kid Abelha e Heróis da Resistência




Começou a tocar baixo aos 16 anos, quando formou com amigos da escola o seu primeiro grupo de rock, chamado "Chrisma". Em 1981 iniciou como baixista e principal compositor da banda Kid Abelha juntamente com George Israel, Paula Toller, e mais tarde Bruno Fortunato. Em 1986, depois de quatro discos de ouro, com vontade de cantar suas próprias composições, saiu do Kid Abelha para fundar o Heróis da Resistência. Com os Heróis lançou três discos, conquistou um disco de ouro e estourou os hits "Só Pro Meu Prazer" e "Double de Corpo". Conforme o tempo ia passando, e os objetivos dos integrantes foram se divergindo, a banda se desfez.
[editar] Carreira solo
Em 1993 partiu para a carreira solo, lançando a canção "Garotos II"(que foi regravada pelo grupo Forfun) que se manteve seis meses nas paradas de sucesso em todo o país, o que já havia acontecido outras dezesseis vezes, como com "Fixação", "Só pro Meu Prazer", "Como eu Quero", "Exagerado", "Doublé de Corpo" e "A Fórmula do Amor". Ainda no mesmo ano fez sucesso com a música "Carro e Grana", que exaltava o ritmo pop reggae do momento. Teve alguns parceiros de renome como Cazuza, Herbert Vianna, Léo Jaime, Paula Toller, Roberto Frejat, Ney Matogrosso, Vinícius Cantuária, Paulinho Moska e Rodrigo Maranhão.
Em 1995 lançou o livro "Letra, Música e Outras Conversas", onde entrevista e conversa com oito artistas consagrados de sua geração (Renato Russo, Herbert Vianna, Lobão, Frejat, Adriana Calcanhotto, Marina, Samuel Rosa e Nando Reis) sobre o processo de criação dos compositores.
Em 2002, depois de oito anos sem lançar um álbum completo, montou o selo Batuque Elegante por onde lançou "[´[Você Sabe o que Eu Quero Dizer]]", um CD com canções inéditas e ritmo brasileiro. Desse álbum se destacam "Fotografia", "Temporada das Flores", "As Cartas que Eu Não Mando" e "Melhor pra Mim". Começou a fazer shows em Lonas Culturais e em alguns clubes pequenos como o Pop Rock em Belo Horizonte. Os shows, a princípio pequenos, começaram a ganhar um público cativo.
Em 2003, percebendo que nem sempre o público reconhecia suas músicas como sendo de sua autoria, resolveu gravar um CD reunindo seu repertório. Foi um projeto visando informar ao público qual foi sua contribuição para a música brasileira. O disco foi batizado de Áudio-retrato por essa razão, sendo produzido pelo maestro Eduardo Souto Neto, e tendo participações de Léo Jaime em Lágrimas e Chuva, Dinho Ouro Preto em "Garotos II - O Outro Lado", Rodrigo Maranhão em "Falando de Amor" e Herbert Vianna na inédita "Canção pra Quando Você Voltar", feita por Leoni para o amigo após o acidente de avião. Lançado pela Som Livre, logo o CD se tornou um sucesso de vendas e impulsionou a carreira de Leoni, ampliando muito seu público e sua agenda de shows.
Em 2005, devido ao sucesso do álbum anterior, lançou o CD e DVD "Ao Vivo". Tanto o CD como o DVD alcançaram vendas que lhe conferiram disco de ouro. Contam estes com as mesmas participações do Áudio-retrato, além de Herbert Vianna reinterpretando sua primeira parceria com Leoni, "Por Que Não Eu?", que foi parar na trilha sonora na novela A Lua me Disse. Ao todo foram mais de 85 mil CD's e 50 mil DVD's vendidos.
Em 2006, Leoni gravou um disco de inéditas chamado "Outro Futuro", com um show de pré-estréia em Juiz de Fora, no Cine Theatro Central e um show de estreia no Rio de Janeiro, no Canecão.. A faixa título, é uma parceria com Daniel Lopes, seu guitarrista e parceiro de outras composições que estão por vir. Após o lançamento seguiu para Paris junto com seis índios Ashaninka (do Acre), para registrar um documentário e um show baseado no seu disco. O DVD "Outro Futuro", foi produzido pela TV Zero de Roberto Berliner, e teve uma boa aceitação entre os fãs.
Em 2007, Leoni resolveu usar a internet para se aproximar dos seus fãs. Sua primeira ferramenta foi uma comunidade no site de relacionamentos Orkut, onde passou a fazer parte e interagir com quem ali estava. Logo após veio a vontade de transportar a sistema usado no Orkut para seu site oficial. Lá, além de divulgar seu trabalho, conseguia ter um contato maior com os fãs.
Na metade de 2008, Leoni resolveu transformar seu site também em sua gravadora e distribuidora, disponibilizando para quem estivesse cadastrado em seu site uma música por mês, gratuitamente. Cada música vem com o áudio (em qualidade normal e superior), letra, cifra e um pequeno histórico de como foi composta e gravada. Até agosto de 2009 já foram lançadas dez músicas, sendo uma delas composta em parceria com um fã, ganhador de um concurso proposto por Leoni. Aliás, é com concursos e promoções que o cantor movimenta o site, hoje com mais de 30 mil cadastrados. O último concurso aconteceu em parceria com a MPB FM, onde um fã, eleito pelo público, cantou junto com Leoni a canção "Um Herói que Mata", na gravação do programa Palco MPB, exibido no dia 25 de agosto de 2009.
Atualmente, Leoni está em turnê com seu novo show "A Noite Perfeita", acompanhado do guitarrista Gustavo Corsi, do contrabaixista italiano Andrea Spada e do baterista Lourenço Monteiro.[1]

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Leo jaime







Leo Jaime (Goiânia, 23 de abril de 1960), nome artístico de Leonardo Jaime, é um ator, cantor, compositor e jornalista brasileiro.
Leo Jaime participou da formação original do grupo carioca de rockabilly João Penca e Seus Miquinhos Amestrados,[1] e saiu do grupo para seguir carreira solo. Foi Leo Jaime que indicou Cazuza à então nascente banda Barão Vermelho, recusando o posto de vocalista.[2]
Leo Jaime fez muito sucesso na década de 1980, onde emplacou vários hits nas rádios do Brasil, além de fazer trilhas sonoras para filmes e novelas. Seus principais discos solo são Sessão da Tarde e Phoda C. Lançou Todo Amor em 1995, uma obra de intérprete e Ïnterlúdio, em 2008, com canções inéditas.
Como ator, Leo Jaime atuou na telenovela Bebê a Bordo, de 1988, como Zezinho, nos filmes O Escorpião Escarlate, Rádio Pirata, Rock Estrela e As Sete Vampiras e também no teatro, como no musical Vitor ou Vitória, em São Paulo, ao lado de Marília Pêra e no musical Era no Tempo do Rei, baseado na obra de Ruy Castro, interpretando Dom João.
Também escreve para televisão, jornais e revistas. É cronista, autor/redator de textos para programas da televisão como Domingão do Faustão e Megatom, na Globo, e comentarista de futebol no SBT. Suas crônicas foram publicadas nos jornais O Globo e O Dia e nas revistas Desfile e Capricho.

Homens, atenção! Quem repara demais na celulite das moças acaba preferindo bunda de rapaz.[3]

— Em um artigo para o jornal O Dia

Laura Pausini





Laura Alice Rossella Pausini, mais conhecida como Laura Pausini (Solarolo[1][2] ou Faenza[3], 16 de maio de 1974), é uma cantora e compositora italiana. Iniciou sua carreira profissional em 1993 após ter vencido o Festival de San Remo na categoria "Novos Talentos" com a música La Solitudine. É considerada a cantora italiana mais popular dos dias atuais, de maior vendagem e com maior número de certificações e prêmios recebidos. Além de compor e cantar, Laura Pausini produz arranjos e projetos para as suas músicas e álbuns.
Laura Pausini é bastante conhecida internacionalmente, interpretando além de italiano, canções em espanhol, português, francês e inglês, obtendo assim importante sucesso e reconhecimento na Itália e em diversos países da América e da Europa, especialmente no Brasil, Argentina, México, Estados Unidos, Espanha, França, Portugal e Alemanha.
Em 2005, Laura venceu o Grammy Latino na categoria "Melhor Álbum Vocal Pop Feminino" com o álbum Escucha. Em 2006, também com o álbum Escucha, venceu o Grammy Award, que é a maior premiação da música mundial, na categoria "Melhor Álbum Pop Latino", tornando-se assim a primeira italiana a receber o prêmio. Em 2007 venceu novamente o Grammy Latino na categoria "Melhor Álbum Vocal Pop Feminino" com o álbum Yo canto. Em 2009, novamente na categoria "Melhor Álbum Vocal Pop Feminino", Laura ganhou seu 3º Grammy Latino com o álbum Primavera Anticipada, fazendo a abertura da premiação cantando En cambio no, música que também concorreu ao prêmio de "Gravação do Ano".
Atualmente está em recesso de suas atividades musicais, e já declarou oficialmente por meio de seu website totalmente reformulado que lançará seu novo álbum, o 11º de sua carreira, no dia 11 de novembro de 2011.
Em 17 anos de carreira, Laura Pausini já ultrapassou a marca de 70 milhões de cópias

Renato Russo (equilibrio distante)






Após o lançamento de seu primeiro álbum solo "The Stonewall Celebration Concert", Renato Russo começou a despertar interesse pela música italiana (o que demonstra forte ligação à sua ascendência); assim, Renato apresentou à sua gravadora, a EMI, o projeto de gravar um disco com músicas em italiano. A EMI aceitou sua proposta e enviou o cantor à Itália. Com o repertório já definido, o líder da Legião Urbana aproveitara a viagem para descobrir mais sobre a cultura italiana.
De volta ao Brasil, Renato reúne músicos conceituados para a gravação do disco "Equilibrio Distante" em 1995, entre eles, os baixistas Arthur Maia (renomado baixista brasileiro, na época tocando com Gilberto Gil) e Bruno Araújo (que fez parte da banda de apoio da Legião Urbana na turnê "As Quatro Estações" e gravou o baixo no álbum "V").
Renato também convida Carlos Trilha, produtor, tecladista, arranjador e pianista que também fez parte da banda de apoio da Legião nas turnês do álbum "V" em diante e gravou os discos "The Stonewall Celebration Concert" com Renato e "A Tempestade" e "Uma Outra Estação" com a Legião Urbana.
O disco consegue emplacar três grandes hits: "Strani Amori" que rendeu até um video-clipe onde Renato aparece pela última vez. O video foi incluído no terceiro álbum solo de Renato, o póstumo "O Último Solo"); "La Forza Della Vita" que fez parte da trilha-sonora da novela O Rei do Gado, e La Solitudine.
A capa do disco é formada por desenhos de Giuliano Manfredini, filho de Renato Russo, que representam o Pão de Açúcar, o Estádio do Maracanã, o Coliseu e a Torre de Pisa (grafada como Torre de Pizza). As primeiras edições do álbum foram lançadas em formato de livreto, com um encaixe especial para o CD (o posterior disco da Legião Urbana, A Tempestade ou O Livro dos Dias, seria lançado inicialmente no mesmo formato). Posteriormente, o disco foi lançado em capa tradicional, assim como A Tempestade.
Várias outras canções foram gravadas, porém, não estavam com seus arranjos prontos e ficaram de fora. Elas foram posteriormente finalizadas e relançadas em O Último Solo, disco-solo póstumo de Russo.

faixas



1"Gente" - 5:30
2 "Strani Amori" - 4:10
3"I Venti del Cuore" - 4:40
4 "Scrivimi" - 3:58
5 "Dolcissima Maria" - 7:58
6 "Lettera" - 3:36
7 "La Solitudine" - 4:10
8 "Passerà" - 4:47
9 "Wave (Come Fa Un'Onda)" - 3:31
10 "La Forza Della Vita" - 5:17
11 "Due" - 5:06
12 "Più o Meno" - 3:23
13 "La Vita è Adesso" - 9:06




terça-feira, 19 de julho de 2011

Thalles


Em um passado não tão distante, ele estava no auge da fama. Dinheiro, carro, bens e luxúria faziam parte do cotidiano de Thalles Roberto. Porém, existia um vazio, uma tristeza profunda que o levara quase ao suicídio e a conclusão de que a fama não traz felicidade, nem a verdadeira paz que só Jesus Cristo pode dar.
Aos 31 anos, Thalles é o que chamamos de pessoa animada, de bem com a vida. Mas só ele (e Deus) sabe o que passou nos últimos seis anos até chegar aqui. Vindo de família humilde, filho de pastores, Thalles nasceu no interior de Minas, em uma cidade chamada Passos. Apesar de ter crescido em um lar evangélico, não tinha tido uma real experiência com Deus. Sempre com dons musicais, tanto para tocar violão e guitarra, quanto para cantar e colocar para fora seu timbre forte e inconfundível.Há cerca de seis anos Thalles tomou uma decisão e resolveu agir, como ele mesmo diz, “como filho pródigo”, e foi parar em uma famosa banda mineira. Ali teve oportunidade de mostrar seus dons com a música, onde cantava, tocava e também era compositor, e ainda, ganhava bastante dinheiro. A fama chegou, repleta de viagens, agenda lotada, festas e atrativos que o mundo oferece. “Entrei pesado em tudo o que não presta: droga, cigarro, bebida, farras, mulheres. Não por causa da banda, mas porque eu estava escolhendo aquele caminho”, conta.O sucesso veio, mas com ele a melancolia e as frustrações de quem está sem Jesus. Thalles tinha tudo o que queria, casa, carro, dinheiro e fama. Tocou com grandes músicos do cenário nacional e internacional, porém tudo isso não conseguiu acabar com a tristeza, com a depressão profunda. “Estava me sentindo um lixo, me sentia muito mal. Percebia que caminhava para a morte com a vida desregrada que levava”. Mesmo assim, Thalles continuou cantando no meio secular. Depois de aproximadamente cinco anos cantando em bandas famosas ele diz: “Tinha tudo o que eu queria, mas não tinha paz”.Em meio ao borburinho da fama e do dinheiro, Thalles começou a pedir para Deus fazer um milagre em sua vida. “Sou uma pessoa muito intensa. Então comecei a pedir para Deus sacudir minha vida. Desejava ouvi-lo, não queria continuar como estava”. Logo, teve uma experiência que para muitos pode parecer estranha, mas que foi definitiva para sua mudança de vida. “As pessoas podem até não acreditar na minha história. Mas quem as convencerá será o Espírito Santo de Deus”, afirma veemente. Em uma noite quando estava em seu quarto, Thalles ouviu claramente uma voz, e teve entendimento que era a voz de Deus chamando por seu nome três vezes, sentiu que Deus realmente estava ali. “Ele me mostrou todas as coisas erradas que eu estava fazendo. E me mostrou dois caminhos, o caminho que eu teria se continuasse como estava, ou seja, a morte, ou o caminho que Ele tinha pra mim”. Thalles conta que se viu humilhado pelo diabo, e por todas as situações que vivera até ali. Ele passou a sentir nojo do pecado. “Pedi perdão a Deus, disse a Ele que queria realmente mudar de vida. Deus começou a me mostrar tudo que eu tinha feito de errado. Eu não orava, não lia a Palavra. Precisava mudar de fato, senão iria morrer”.A partir daquele momento iniciou-se um processo de cura e restauração na vida de Thalles. “Voltei com força total”. O desejo e ler a Bíblia e de fazer a vontade de Deus aumentava. Apesar dos compromissos e contratos a cumprir, Deus lhe concedeu graça para administrá-los.No momento, Thalles está envolvido integralmente na obra de Deus. Segundo ele, os pastores André e Márcio Valadão, da Igreja da Lagoinha, onde congrega, têm sido seus grandes apoiadores nessa nova caminhada. “Estou gravando meu primeiro CD solo que deve sair em breve. O nome dele é ‘Na Sala do Pai’. Todas as canções são composições resultantes desse processo de retorno para os caminhos do Senhor Jesus”, relata feliz. Assim como na parábola do filho pródigo (Lc 15.11-32), Thalles saiu de sua casa e andou errante pelo mundo. Porém, em um momento de profunda tristeza, sentiu saudades do Pai, o Deus Vivo, e voltou para os braços dele. Deus fez toda diferença na história desse jovem, e agora, convicto, sabe que fará toda diferença nesse mundo também. “Nada nessa vida vale a pena sem a presença de Deus. Convide-o para entrar na suavida”, finaliza Thalles.Thalles Roberto contou seu testemunho em detalhes na Igreja Batista da Lagoinha. Assista:


sexta-feira, 15 de julho de 2011

Nenhum de nós.“Contos de Água e Fogo”.







No mês de junho, a banda gaúcha Nenhum de Nós, há 25 anos na estrada, lança o álbum “Contos de Água e Fogo”, o 14º da carreira, só com músicas inéditas. O disco chega para quebrar um jejum de seis anos sem lançar nada novo.



O último álbum com novas composições foi “Pequeno Universo”, de 2005. Depois disso, em 2007, a banda gravou “A Céu Aberto”, ao vivo, em comemoração aos 20 anos de carreira. “Demoramos tanto tempo por uma questão logística”, declara o vocalista Thedy.
“Nossa programação era lançar o disco em 2007, antes do ao vivo”, diz o vocalista. “Não temos essa ansiedade de fazer um trabalho atrás do outro. Acreditamos na consistência artística de cada projeto”, completa o músico.



No caso de “Contos de Água e Fogo”, essa consistência começa já no título do disco. “Traçamos um perfil do que queremos lançar em termos de letra e conteúdo. Sempre buscamos um conceito. E no caso desse álbum, é um relato do contraditório”, explica Thedy.
A primeira música do material, “Correntes”, remete ao ano de 1986, quando a banda fez sucesso em todo o País com “Camila, Camila”. A canção tem uma pegada mais pesada, como esse hit, e coloca as guitarras em evidência. O lado mais roqueiro do grupo foi exposto propositalmente e de forma natural. E esse mesmo peso também é encontrado em “Outono Outubro”.
O lançamento também traz composições inspiradas na folk-music, como em “Pequena”, com arranjos de viola e bandolim. Os gaúchos ainda contaram com a parceria do carioca Leoni (ex-Kid Abelha) em “Melhor e Diferente”. “A colaboração de parceiros externos traz uma diversidade ao projeto e enriquece nossa história”, garante Thedy.

Serviço:
CD: Contos de Água e Fogo
Banda: Nenhum de Nós
Lançamento: Junho/2011
Gravadora: Radar Records
Preço médio: R$ 27,00

terça-feira, 12 de julho de 2011

Luciano Manga






O Ministério Vineyard Music Brasil lançou na primeira semana de Junho o CD Luciano Manga Ao Vivo – Brilhe Tua Luz em Nós, distribuído exclusivamente pela Aliança. O álbum marca uma nova fase do grupo, com o primeiro trabalho solo de um líder de louvor.
Gravado em duas sessões com lotação máxima no Teatro Municipal de Bauru, o trabalho conta com as participações especiais de Fernandinho; Greta Lira, que atualmente reside na cidade de Atlanta (EUA); além de Fabiano Alves e Marcelino Cardoso, da Vineyard Piratininga.
O pastor e cantor Luciano Manga foi convidado por seu trabalho frente à área de adoração e evangelismo, tendo contribuído significativamente para o avanço da música cristã no Brasil durante a década de 90, quando esteve à frente do grupo Oficina G3.
Para Márcio Miguel, diretor executivo da Vineyard Music Brasil, alguns critérios foram muito claros na mente e no coração de todos os envolvidos neste projeto, desde a primeira conversa a respeito da sua concepção. "Queríamos registrar um repertório relevante para as igrejas dentro de um contexto de louvor congregacional, que é a marca registrada da Vineyard. Por isso a decisão de gravar o álbum ao vivo".
Toda a organização do evento, locação, logística e divulgação foram feitas pela equipe de liderança da Igreja Vineyard Piratininga.
Formam o repertório 12 canções no estilo Pop Rock, forte característica do cantor Manga, sendo algumas composições de integrantes do Ministério Vineyard no Brasil e a maioria versões de sucessos da Vineyard UK e EUA.
Faixas01 Deus de Esplendor02 Adore ao Senhor Jesus03 Divino Amor04 Num Lugar05 Que Vem do Céu06 Seja o Centro07 Entrega08 Brilhe09 Rei Eterno10 Tu És Luz11 Inseparável12 O Meu Amor
Na Aliança, o CD Luciano Manga Ao Vivo – Brilhe Tua Luz em Nós está disponível para lojistas pelos tels.: (11) 5077-7200 (SP) ou 0800.772.5077 (outras localidades).




segunda-feira, 11 de julho de 2011

Capital Inicial





Depois de vinte anos com a assinatura de Marcelo Sussekind, o CAPITAL INICIAL escolheu um novo produtor para “Das Kapital”: David Corcos (MARCELO D2 e PLANET HEMP) foi encarregado de encontrar uma nova sonoridade para a banda. O fraco desempenho de “Eu Nunca Disse Adeus” (2007) motivou a troca – assim como a intenção de criar um álbum musicalmente diferente – com influências do pop/rock britânico e com um menor sentido comercial. Embora seja evidente a intenção de agradar os fãs e as rádios do Brasil, a maioria das faixas de “Das Kapital” não perdeu a essência e a consistência rock n’ roll – praticamente subjugada em discos anteriores.
De maneira bastante inovadora, Dinho Ouro Preto (vocal) acompanhou os ensaios e os primeiros registros em estúdio do CAPITAL INICIAL via Skype, enquanto permanecia internado, em recuperação. O cantor – que não se distanciou da construção de “Das Kapital” um momento sequer – colaborou com Yves Passarel (guitarra), Flávio Lemos (baixo) e Fê Lemos (bateria) diretamente do hospital. O resultado de toda essa dedicação e comprometimento é um disco genuinamente coeso – com faixas diretas e dotadas do espírito rock n’ roll – em exatos trinta e cinco minutos de duração.
Embora “Das Kapital” não reproduza nenhuma referência mais agressiva, sobretudo que remeta à sonoridade do primeiro álbum da banda, o disco conta com uma série de composições interessantes. Entre elas, “Ressurreição” é possivelmente a melhor. Nessa faixa, o CAPITAL INICIAL conseguiu aliar rock n’ roll básico e melodias mais cadenciadas e diversificadas, sem abrir mão de um refrão extremamente bem elaborado e convincente. Com um andamento mais simples, “Depois da Meia Noite” – o primeiro hit de “Das Kapital” – possui qualidades, apesar do formato evidentemente radiofônico.
“Como Se Sente” – outro grande momento do disco – mostra nitidamente a nova perspectiva musical do CAPITAL INICIAL. Com uma sonoridade menos intensa, o quarteto brasiliense apresenta um instrumental essencialmente mais bem elaborado se comparado com o álbum “Atrás dos Olhos” (1998), que marcou o retorno às atividades da banda após um recesso de poucos anos. Claramente, a nova fórmula capitaneada por David Corcos trouxe um novo fôlego para a música do CAPITAL INICIAL, bastante desgastada desde o CD “Acústico MTV” (2000). Até mesmo as indefectíveis baladas, como “Eu Quero ser Como Você” (muito boa), “Não Sei Porquê” e “Vivendo e Aprendendo” (a mais parecida com os sucessos anteriores do grupo) ganharam uma nova cara na mão do produtor.
“Das Kapital” – uma referência direta ao livro “O Capital”, de Karl Marx – ainda traz outros destaques. “Melhor”, talvez a faixa mais acelerada e pesada do material, conta com um arranjo interessante de teclado e influências notáveis do punk rock. “Vamos Comemorar”, por outro lado, é uma balada que evidencia, pela primeira vez, a face mais emotiva da voz de Dinho Ouro Preto – vive um invejável grande momento. Embora tenha uma intenção mais comercial, essa música deverá agradar até mesmo os fãs mais adeptos ao rock n’ roll do quarteto brasiliense.
De certo modo, o CAPITAL INICIAL encontrou a sua ressurreição – como a música que abre o material indica (?!) – em “Das Kapital”. A banda, que esteve muito próxima de encerrar a sua trajetória dentro do rock brasileiro, certamente encontrou um novo caminho, distante da simplificação e da falta de inspiração do álbum anterior. O CAPITAL INICIAL mostra que o rock n’ roll está mais vivo do que nunca.
Track-list:01. Ressurreição

02. Depois da Meia Noite

03. Como Se Sente

04. Eu Quero ser Como Você

05. A Menina que Não Tem Nada

06. Não Sei Porquê

07. Melhor

08. Vamos Comemorar

09. Eu Sei quem Eu Sou

10. Marte em Capricórnio

11. Vivendo e Aprendendo