terça-feira, 6 de setembro de 2011

Resgate;Pretérito Imperfeito, Mais que Perfeito.




A Banda Resgate é considerada uma das principais referências de pop rock gospel de qualidade. Com 22 anos de estrada, o grupo tem uma vasta coleção de sucessos e muita história pra contar.




Em comemoração a este momento e atendendo aos pedidos de fãs de todo o país, a Sony Music lançou o CD Pretérito Imperfeito, Mais que Perfeito reunindo 19 canções que marcaram a discografia da banda e ainda nos presenteia com uma faixa inédita, a canção “Assim Caminha a Humanidade?”. A coletânea nos faz notar a evolução da banda.




Assim como o primeiro trabalho lançado pela nova gravadora – “Ainda não é o último” – o álbum se destaca pela qualidade do material, fazendo com que valha a pena adquirir o CD original e ficar apreciando o design da capa (em formato digipack) e o encarte.




O encarte vem recheado de fotos do arquivo pessoal dos integrantes do grupo, algumas são antológicas, com destaque para o visual das cabeleiras. No lugar das letras, podemos ler declarações dos músicos contando curiosidades bem interessantes sobre os hinos. A montagem da capa também é um caso a parte. Show de bola!




O site oficial do grupo ainda apresenta a identidade visual do disco anterior, mas com certeza ficaria muito bacana se o design de Pretério imperfeito... fosse explorado também na web.




Gravada no primeiro estúdio de Rick Bonadio, em uma mesa de 8 canais, Rock da Vovó foi a segunda canção composta pela banda. A letra versa uma história fictícia de um cara que no meio da loucura se lembra dos conselhos de sua avó e se encontra com Jesus. Ouvindo a gravação original, dá pra notar o nível acadêmico de uma banda ainda em formação, mas que, na época, já se destacava com a letra “diferente” e os riffs de guitarra.




Ele vem disserta que Jesus está vivo, indo contra a noção errada que as vezes carregamos, tendo Jesus sempre associado com a crucificação e não com a ressurreição. A linguagem do arranjo já é um pouco melhor em relação a faixa anterior, assim como a melodia. As harmonias do Resgate são bem elementares, com poucos acordes e muita simplicidade, porém nesta música já temos uma pequena fuga dos mesmos três acordes de rock. Destaque para o solo de guitarra.




Em Daniel é notória a evolução da banda. Apesar de algumas falhas de mixagem e de ainda terem dificuldades em achar o som da banda, dá para perceber a melhora do grupo. A letra fala de uma decisão que devemos tomar em seguir a Deus. Mesmo com riscos, ainda que possamos cair na cova dos leões, saímos ilesos por termos feitos a opção correta em Deus. Faixa do disco “Vida, Jesus e Rock in roll”, lançado em 1993, a música é até hoje uma das mais pedidas nos shows.




Além de ser uma balada linda, Todo som é um daqueles louvores que surgem da intimidade com Deus. A canção é conduzida no estilo violão e voz. Uma curiosidade: O Estúdio de Rick Bonadio era em uma casa que tinha um quintal amplo e eles resolveram gravar a introdução e o final no jardim. Apesar das dificuldades em completar a externa, por causa dos carros e caminhões de gás que passavam na rua, no final deu tudo certo. Observação: Os pássaros são de verdade.




Um riff em Lá maior abre Acusador, que é uma declaração de consciência e compreensão sobre quem é Deus, quem é o diabo e quem somos nós.




Fez parte do repertório de “On the rock”, que é meio Hard Rock e que, segundo os mais puristas, é o melhor trabalho da banda. 5:50 AM é talvez a mais antiga composição da banda e também uma das mais pedidas nos shows, se bem que, a execução de hoje é bem melhor do que a original. Um detalhe interessante é a cadência do hino, que é desenvolvido sobre um compasso 6/8, recurso que era comum no rock dos anos 60 e 70. Uma curiosidade: Hamilton tocava esse riff sempre nas passagens de som e nos ensaios, um belo dia a letra virou e a música aconteceu.




O Resgate não é uma banda de louvor comunitário e suas músicas visam quem não conhece ou nunca ouviu falar de Jesus, mas sempre surge uma canção um pouco mais “vertical”, como Palavras. Destaque para o desenvolvimento técnico dos músicos que, auxiliados por Paulo Anhaia, passaram a explorar melhor os acordes, suas inversões, facilitações para alguns riffs, idéias de passagem, repetições, pontes, turn arounds e etc...Destaque para a sonoridade clean, com percussão, violão e guitarra sem muitos efeitos.






Liberdade faz parte do CD “Resgate”, que tem algumas peculiaridades. Primeiro que ele não foi masterizado, apenas checaram os níveis de áudio e a seqüência das músicas, deixando a sonoridade bem “crua”. As letras deste álbum são bem na contra mão do evangeliquês e dos chavões gospel. O trabalho não foi muito compreendido na época, mas hoje ele é, e várias músicas são tocadas nos shows.




Em todo lugar é alusiva ao salmo 139. Destaque para a sonoridade alcançada na gravação, que, somada ao estilo da música, ao arranjo cru e sua letra, formaram um belo conjunto. Destaque para a sonoridade vintage do louvor.




O álbum “Resgate Praise” foi cercado de improbabilidades. Havia pouco tempo para ensaiar, cada um estava vivendo em uma cidade diferente e não havia nenhuma composição pronta, mas mesmo assim tudo deu certo e esse é um dos melhores momentos da banda, musicalmente mais maduros e bem melhores no desempenho ao vivo. Este momento é representado por Restauração, Infinitamente mais e Nome da paz.




Empurrados pela MTV, ouve uma época em que todas as bandas começaram a gravar seus sucessos em versões acústicas. No meio gospel não foi diferente e a banda Resgate também fez o seu registro “desplugado”. Destaque para a pegada big band de Luciféia e para Água viva, conduzida por um belo naipe de cordas e pelo competente back formado por Érica, Débora e Léia.




Representando o álbum “Eu continuo de pé” temos Para todos os efeitos. Este CD marca a entrada de Dudu Borges na banda, a princípio como convidado e anos depois definitivamente. O repertório possui uma proposta boa, mas traz consigo uma maré baixa nas composições.




Em 2004 gravaram “15 anos – ao vivo”, que trouxe os principais hits da banda, ao lado de três faixas inéditas, entre elas O Rio, que tem uma métrica cativante e O meu lugar que é um rock num compasso 3x4, que conta ainda com a participação especial de Faty nos contracantos.




Passo a passo é uma declaração de amor a Deus de uma forma diferente. Da letra veio o título do primeiro CD do Resgate produzido por inteiro pelo Dudu – “Ate eu envelhecer” - que faz alusão a idéia de se manter firme, até a vida acabar. Destaque para o riff da intro e para o solo de teclado no final.




Astronauta traz licks de guitarra e órgão acompanhando a bateria que executa diversas levadas, deixando a canção com uma dinâmica bem interessante.




Fechando o set list ouvimos a única inédita deste trabalho. Assim caminha a humanidade? foi deixada pra trás no “Ainda não é o último”, deixando espaço para o encaixe de “Vesúvio”. Mas parece não ter sido por acaso, já que, o fato de ser meio autobiográfica dá sentido a sua inclusão neste repertório.




(NE: Nos comentários sobre as faixas foram usados, com permissão, trechos dos relatos encontrados no encarte.)




Mais informação no site dos caras.




www.bandaresgate.com.br


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Roberto Frejat

































Roberto Frejat (Rio de Janeiro, 21 de maio de 1962) é um cantor, compositor e guitarrista brasileiro. Mais conhecido no Brasil apenas como Frejat, é um vocalista e um dos fundadores da banda Barão Vermelho. Foi também o principal parceiro de Cazuza em composições.HistóriaSua mãe é de origem judaica e seu pai de origem árabe, gostava dos clássicos como Janis Joplin e Ângela Rô Rô, sempre interessando-se por MPB e rock brasileiro, no qual quando conheceu Cazuza ambos descobriram os mesmos "gostos" de generos musicais.Barão VermelhoEm 1981, junto com Maurício Barros e Guto Goffi fundaram do grupo Barão Vermelho, onde mais tarde ingressariam Dé e Cazuza. No Barão Vermelho, ele formaria a dupla de compositores Frejat e Cazuza, que ali só tocava covers viria a formar suas proprias canções e um repertorio proprio. O primeiro LP, "Barão Vermelho" gravado em dois dias não teve muitas vendas, mas influenciaria a banda a lançar o segundo álbum, "Barão Vermelho 2", vindo logo depois "Maior Abandonado" onde implacaria o hit "Bete Balanço" tema do filme Bete Balanço. Logo depois vindo a apresentação no Rock In Rio em 1985. No mesmo ano Cazuza deixaria a banda para dedicar-se a carreira solo, então Frejat assumiria os vocais da banda, e continuando a parceria com Cazuza. Nestes 20 anos de carreira e treze álbuns, Frejat compôs músicas de grande sucesso na história do rock brasileiro, dentre as quais: "Todo Amor Que Houver Nessa Vida", "Pro Dia Nascer Feliz", "Maior Abandonado", "Bete Balanço" e "Eu Queria Ter Uma Bomba","Pedra, Flor e Espinho", "O Poeta Está Vivo", "Pense e Dance" e "Por você". Ao longo dos anos, a banda teve uma constante renovação, que atraiu novos fãs. Seus shows atraiam um público numeroso, e as vendas de alguns discos atingiram marcas bem altas. A liderança de Frejat sempre foi considerada essencial no sucesso da banda, e sempre esteve envolvido em cada novo lançamento, passando da composição até a produção e pós-produção dos CDs.Carreira soloEm 2001, lançou seu primeiro album solo Amor pra Recomeçar, obtendo sucesso com a faixa-titulo, "Homem não Chora", "Segredos" e "Quando o Amor Era Medo", onde vários artistas proeminentes gravaram arranjos de suas composições, incluindo Caetano Veloso, Gal Costa, Cássia Eller e Ney Matogrosso. Em 2003 lança seu segundo álbum Sobre Nós Dois e o Resto do Mundo e em 2008 Intimidade entre Estranhos, realizando uma turnê pelo Brasil para divulgação do trabalho.Roberto Frejat foi eleito por uma revista britância o melhor guitarrista brasileiro dos anos 80.Fonte:



























paulo Milkos
























Desde garoto Paulo Roberto de Souza Miklos tem uma fina sintonia com a música. Nascido em São Paulo em 21 de janeiro de 1959, ele ainda na infância estudou piano, sax e flauta transversa. Aos 12 anos, ganhou o primeiro violão e avisou aos pais que tinha decidido seu futuro profissional: queria ser músico. Paulo desbravava precocemente cada instrumento que caía na sua frente, enquanto bebia na fonte de Beatles, Led Zeppelin, Deep Purple e da Tropicália. Foi no colégio Equipe que começou a cristalizar o que era ainda um sonho. Ao lado do colega de classe Arnaldo Antunes, passou a fazer música sem parar, nas primeiras parcerias do que adiante seriam os Titãs. A estréia profissional aconteceu num festival da TV Tupi, em 1979, quando fez um arranjo para um reggae de Chico Evangelista. A partir dali não ficou mais distante dos palcos. Percorreu o circuito de bares paulistanos fazendo shows solo, tocou com a banda Bom Quixote, foi crooner da big band Sossega Leão e integrou a eclética Banda Performática, capitaneada pelo artista plástico José Roberto Aguilar, que chegou a lançar um disco independente em 1982. Considerado um curinga musical, passou a ser convocado com freqüência para tocar com nomes já estabelecidos em São Paulo, como Arrigo Barnabé.Depois que completou o Segundo Grau no Equipe, Paulo fez vestibular e passou para Filosofia na PUC e para Psicologia em Mogi Mirim. Assistiu a algumas aulas, mas notou que era um forasteiro naquele ambiente e abandonou ambos. Resolveu entrar na Escola de Comunicações e Arte da USP, mas o curso excessivamente voltado para a música erudita o fez desistir dois anos depois.Considerado pela crítica uma das melhores vozes de sua geração, Miklos canta desde o primeiro hit dos Titãs, "Sonífera Ilha", até outras canções que a banda transformou em sucesso nacional, como "Bichos Escroto" (1986), "Diversão" (1987) e "Pra Dizer Adeus" (que estourou no "Acústico", em 97). Desde os primórdios do grupo, ele sempre foi uma espécie de regra três da banda, trocando de instrumento conforme a música: sax, baixo, teclado, bandolim, gaita... Em 1994, depois que os Titãs terminaram a turnê de seu disco mais pesado, "Titanomaquia", Miklos lançou seu primeiro álbum solo, que trazia uma sonoridade acústica e canções de sua autoria repletas de lirismo. Em 2001, depois de cantar "É Preciso Saber Viver", que se tornou hit no Brasil inteiro na regravação dos Titãs, Miklos emplacou seu segundo disco, "Vou Ser Feliz e Já Volto", produzido por Dudu Marote. Consagrado nos palcos, Miklos acabou roubando a cena também no cinema. Em 2002, sob a direção de "Beto Brant", ele estreou com sucesso na telona, estrelando o filme "O Invasor". No papel do assassino Anísio, ganhou o prêmio de ator revelação no Festival de Cinema de Brasília e se tornou uma das gratas surpresas do cinema nacional. Algumas semanas depois, botou na estante mais um troféu de sua breve carreira cinematográfica: foi eleito o melhor ator coadjuvante no Festival de Miami.Miklos mora em São Paulo, é casado com Rachel Salém e com ela teve Manoela, nascida em 1983.




quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Branco Mello
























A música entrou na vida de Joaquim Claudio Corrêa de Mello Júnior através do cinema. Ainda criança, o menino nascido no dia 16 de março de 1962 era levado pelo pai quase toda semana para assistir aos célebres musicais da Metro. As trilhas do cinema se misturava a outras influências, como a Bossa Nova, que o pai não tirava da vitrola, e aos shows e peças promovidos pela mãe, Lu Brandão, uma respeitada agitadora cultural. O resultado foi uma vasta descoberta artística e musical. A partir da adolescência, já apelidado de Branco pelos amigos do colégio primário, ele ouvia de tudo um pouco. Desde Frank Sinatra, e Glenn Miller até Gilberto Gil e Caetano Veloso, passando por Chuck Berry, Little Richards, The Doors, Stray Cats, The Clash, João Gilberto, Raul Seixas, Tim Maia, Cartola, Zé Ketti...Cercado das mais diferentes influências, Branco resolveu aprender a tocar violão. Ele e Marcelo Fromer, que conheceu no colégio Hugo Sarmento aos 13 anos, começaram a rabiscar algumas parcerias e chegaram a inscrever duas músicas num festival promovido pela Brahma, no Rio de Janeiro. Se não chegaram a se classificar, pelo menos serviu para apontar um futuro promissor para a dupla, que acabou formando o Trio Mamão, completado por Tony Bellotto. Foi também na época do Equipe que ele e Fromer passaram a auxiliar Serginho Groisman, organizador de eventos memoráveis no colégio, na produção de shows de medalhões da música brasileira, como Clementina de Jesus, Jorge Mautner e Luiz Melodia, três de seus ídolos.Em 1982, Branco foi o mestre de cerimônias do TV Eclipson, espetáculo que parodiava programas de auditório e reunia quase todos os nove integrantes que formariam os Titãs do Iê-Iê e outros artistas do cenário alternativo paulistano. Branco Mello encarnava um apresentador que misturava um pouco de Flavio Cavalcante, um pouco de Hebe Camargo. O talento para atuar veio à tona novamente em 1985, no filme "Areias Escaldantes", em que fez pontas vivendo um sushiman e um manicure, além de cantar com os Titãs. A dobradinha música/cinema sempre fez parte da vida de Branco, que com uma câmera portátil registra a trajetória da banda desde os seus primeiros meses de vida. No total, são mais de 100 fitas gravadas, a partir de 1986.Nas primeiras longas férias da banda, em 1994, Branco se juntou ao amigo Sérgio Britto e à baterista Roberta Parisi e formou a banda Kleiderman, na qual cantava e tocava baixo. O grupo, de som pesado e letras agressivas, lançou pelo selo Banguela o disco "Con el Mundo a Mis Pies". Em 2000, formou a banda S. Futurismo, a princípio com um único objetivo: se divertir. Mas de show em show, o grupo acabou convidado para se apresentar na Tenda Brasil do Rock in Rio 3, em janeiro de 2001.No fim do mesmo ano, Branco lançou um projeto infantil audacioso: o livro/CD "Eu e Meu Guarda-Chuva", que conta a história de Eugênio e seu inseparável guarda-chuva. O disco, com dez canções feitas em parceria com Ciro Pessoa (um dos fundadores dos Titãs do Iê-Iê), traz convidados de peso em cada faixa, entre eles Arnaldo Antunes, Elza Soares, Cássia Eller, Frejat, Toni Garrido e Marcelo D2. Em outubro deste ano, "Eu e Meu Guarda-Chuva" vai virar uma ópera-rock, que chegará aos palcos com Andréa Beltrão à frente do elenco. Branco é autor de outro projeto: um vídeo com a história dos Titãs, usando imagens exclusivas que registrou com sua câmera.Casado com a atriz e produtora Angela Figueiredo, Branco mora no Rio com os dois filhos, Bento, nascido em 1991, e Joaquim, que nasceu em 99, e com a enteada, Diana Bouth.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Sérgio Britto
























Sérgio de Britto Álvares Affonso é o único carioca dos Titãs, mas deixou o Rio ainda bebê, logo depois que nasceu, no dia 18 de setembro de 1959. Ele e os irmãos, Rui e Gláucia, moravam em Brasília quando em 1964 os militares tomaram o poder e o pai deles, o então deputado federal Almino Afonso, líder do PTB na Câmara e inimigo feroz da ditadura, teve que deixar o Brasil para não ser preso. Um ano depois, quando Fábio, o caçula, já havia nascido, a família toda saiu do país. Durante os nove anos de exílio forçado, Sérgio Britto morou no Chile e acabou sendo alfabetizado em castelhano.Britto cresceu ouvindo Beethoven, Chopin e outros monstros sagrados da música clássica que o pai escutava, mas até os 13 anos seu desejo era um só: ser pintor. Graças à irmã, que tinha aulas de violão, descobriu o disco "Help", dos Beatles, e passou a se interessar por música. Com 14 anos, ao voltar para o Brasil, teve as primeiras aulas de piano. Nessa época ouvia Yes, Emerson, Lake & Palmer, The Who, Led Zepellin, The Beach Boys e muita MPB. Logo depois passou a dedilhar o violão que a irmã deixava encostado num canto. Já de volta ao Brasil, foi estudar no colégio Equipe. Mas enquanto os outros titãs se embrenhavam em bandas e festivais, Britto compunha sozinho, em casa, dividindo-se entre a música e os textos do poeta tropicalista Torquato Neto, que se suicidara em 1972. A obra de Torquato inspirou Britto a fazer suas primeiras músicas, como "Go back", cuja letra ele musicou e acabou fazendo parte do LP de estréia dos Titãs. Na mesma época, fez "Os Olhos do Sol", gravada somente em 2000, quando Britto lançou seu disco solo. No Equipe, o tecladista conheceu Arnaldo Antunes e com ele passou a fazer suas primeiras composições a quatro mãos. Quando os Titãs se reuniram informalmente em 1981, na "Idade da Pedra Jovem", Britto fez sua estréia numa banda. O tecladista é o compositor com maior número de canções gravadas nos Titãs, entre elas sucessos como "Marvin" (com Nando Reis), "Homem Primata" (com Marcelo Fromer, Nando Reis e Ciro Pessoa), "Comida" (com Fromer e Arnaldo Antunes), "Miséria" (com Arnaldo e Paulo Miklos) e a recente "Epitáfio". Em 1994, ao lado de Branco Mello e da baterista Roberta Parisi, Britto formou a banda Kleiderman, que lançou um único disco ("Con el Mundo a Mis Pies") pelo selo Banguela, criado pelos Titãs em parceria com a WEA. Em 2001, Britto mostrou seu trabalho pessoal no disco solo "A Minha Cara", reunindo 13 canções de sua autoria e parcerias com Fromer e Arnaldo Antunes.Em 2006 lança seu segundo disco Eu sou 300,com chulapa free Cosmopole,entre outras em 2010 sai seu terceiro disco SP55 um disco de inéditas,e algumas regravações.Britto mora em São Paulo, é casado com Raquel Garrido e é pai de José e Júlia.




segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Tony Bellotto



Foi depois de ler uma reportagem sobre Jimi Hendrix, em 1970, na revista "Manchete", que Antonio Carlos Liberalli Bellotto decidiu o que seria quando crescesse: guitarrista de rock. Logo depois que descobriu Hendrix e seus discos, o menino nascido em 30 de junho de 1960, bisneto de italianos e neto de portugueses, começou a tocar violão e a arriscar suas primeiras composições, enquanto ia conhecendo outros virtuoses da guitarra, como Keith Richards, Jimmy Page e Eric Clapton. Bellotto dividia a paixão pelo rock com a literatura. Devorador de livros e revistas, ele foi conhecendo Rubem Fonseca, Jorge Amado, Ernest Hemingway, Herman Melville e seu arrebatador romance "Mobby Dick". Nascia aí um desejo, ainda que velado, de escrever livros, o que se cristalizaria nos anos 90.O sonho de ser roqueiro, porém, parecia mais próximo e aos 14 anos Bellotto ganhou sua primeira guitarra. Embora já ouvisse a Jovem Guarda e tivesse fascinação por "Yellow Submarine", dos Beatles, Bellotto só mergulhou fundo no rock um ano depois, em 1975, quando viajou para os Estados Unidos. Voltou ao Brasil para morar em Assis, no interior de São Paulo, trazendo na bagagem um leque de novidades, como os bluesmen Muddy Waters e Robert Johnson. Tantas influências, misturadas a Caetano Veloso, João Gilberto e Luís Melodia, três outros nomes que passou a ouvir sem parar, deixaram Bellotto com um elástico vocabulário musical. Ele começou, então, a percorrer faculdades e bares com voz e violão, mostrando composições próprias e abrindo shows de nomes já badalados na MPB, como Jorge Mautner.Através do amigo Carlos Barmack, acabou conhecendo Branco Mello e Marcelo Fromer, com quem formou o Trio Mamão. Nesse meio tempo, Bellotto chegou a cursar faculdade de arquitetura em Santos, mas acabou abandonando o curso dois anos depois para se dedicar à música. Em 1982, pouco antes de começar os ensaios com os Titãs do Iê-Iê, nascia sua primeira filha, Nina, de seu casamento com Ana Paula Silveira. A paixão por livros que carregava desde a infância aflorou para valer nas primeiras férias longas dos Titãs, em 1994. Admirador de romances policiais, Bellotto lançou em 95, pela Editora Cia. das Letras, seu primeiro livro, "Bellini e a Esfinge", a história de um detetive que vive no submundo de São Paulo. Dois anos depois, o personagem reapareceu numa segunda trama, "Bellini e o Demônio". Em 2001, o guitarrista-escritor deu duas tacadas literárias de uma só vez: lançou o romance policial "BR 163 – Duas Histórias na Estrada" e, para o público infanto-juvenil, "O livro do guitarrista", com dicas, discografia e curiosidades sobre a história do rock. Em 2002, a primeira aventura de Bellini foi adaptada para o cinema, com Fábio Assunção vivendo o personagem-título. Na televisão, o guitarrista começou a apresentar em 99, na TV Futura, o programa "Afiando a Língua", uma informal aula eletrônica de português.Casado desde 1990 com a atriz Malu Mader, Tony Bellotto teve com ela mais dois filhos, João e Antônio, nascidos respectivamente em 95 e 97. Os quatro moram no Rio.



sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Marcelo Fromer






















Marcelo Fromer nasceu no dia 3 de dezembro de 1961, e cresceu em São Paulo, numa casa que vivia repleta de amigos, entre eles Branco Mello, que conheceu aos 13 anos, no colégio Hugo Sarmento. Aos 15, descobriu Chico Buarque, Beatles e a Tropicália e começou a estudar violão, com Luiz Tati, do grupo Rumo. Foi no período em que estava no colégio Equipe, entre 1977 e 79, que formou o Trio Mamão, ao lado de Branco e Tony Bellotto. Mas, como detestava cantar, era o único do trio que se dedicava exclusivamente ao violão. Foi também no Equipe que ele, o inseparável amigo Branco e outros colegas criaram a "Papagaio", uma revista que misturava histórias em quadrinhos, poesias e textos ácidos sobre decisões internas da escola. Enquanto isso, não parava de compor e tocar. A música, porém, concorria com outra atividade que Marcelo também levava a sério: o futebol. Torcedor doente do São Paulo, chegou a treinar no juvenil e nos juniores do clube paulista. Terminado o colégio, Marcelo chegou a experimentar a faculdade de Letras na USP, ao lado de Branco, mas os dois abandonaram o curso antes de completar dois anos. Em 1981, na pré-estréia dos Titãs do Iê-Iê no evento "A Idade da Pedra Jovem", Marcelo se empolgou e o show inteiro tocou guitarra como se fosse violão, sem palheta. Chegou ao fim da noite com os dedos em carne viva e com manchas de sangue em sua Giannini creme. Em 84, com o lançamento do primeiro LP dos Titãs, Marcelo mostrou que tinha talento não só como guitarrista, mas também para gerenciar a banda. Informalmente, assumiu o posto de homem de negócios do grupo. Renovações de contrato, cachês de shows e todas as decisões burocráticas precisavam ter o seu aval. Com as primeiras turnês dos Titãs pelo país, veio à tona outra paixão de Marcelo: a gastronomia. Era ele quem normalmente escolhia os restaurantes onde a banda iria comer nas cidades pelas quais passavam.O lado empresário e gourmet se encontraram no Rock Dog, lanchonete especializada em cachorro-quente que ele abriu em 89, em São Paulo, em sociedade com os irmãos Thiago e Cuca, e com Branco e Bellotto. Em 2000, tornou-se sócio da pizzaria Campana, também na capital paulista. Um ano antes, Marcelo já tinha mostrado seus dotes culinários no livro "Você Tem Fome de Quê?", no qual listava receitas de vários restaurantes brasileiros combinadas com cifras e curiosidades de alguns sucessos da banda.No dia 11 de junho de 2001, na véspera de começar a gravar o 13o disco dos Titãs, "A Melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana", Marcelo foi atropelado em São Paulo por um motoboy, enquanto praticava cooper. Morreu dois dias depois, deixando três filhos: Susy, de seu primeiro casamento com Martha Locatelli Fromer, e Alice e Max, de seu segundo casamento, com Ana Cristina Martinelli, a Tina.




quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Sandy leah



Sandy Leah Lima (Campinas, 28 de janeiro de 1983) é uma cantora, compositora, produtora e atriz brasileira. Seu primeiro nome, Sandy, foi escolhido por causa do filme “Grease – Nos Tempos da Brilhantina”, com Olivia Newton-John, o qual Sandy adorava enquanto criança. Os pais, Noely Pereira de Lima e Durval de Lima (Xororó), assistiram juntos ao filme no cinema no dia em que começaram a namorar. O filme marcou tanto para o casal, que, ao terem sua primeira filha, que viria a ser uma estrela com muito potencial, deram-lhe o nome da personagem central do filme. Já seu segundo nome, Leah, ao contrário das falsas especulações de que teria sido dado por causa da famosa personagem Princesa Leia, do filme “Star Wars”, é um nome bíblico, de origem hebraica. Sandy, juntamente com seu irmão um ano mais novo, Junior, filhos do cantor Xororó, da dupla sertaneja Chitãozinho & Xororó, se apresentaram pela primeira vez em 1989, no programa Som Brasil e, um ano depois, gravaram seu primeiro álbum, “Aniversário do Tatu”, que foi lançado em 1991, alcançando, em menos de um mês, a vendagem de 250.000 cópias. A cantora já ganhou diversos prêmios, como o Prêmio Multishow de Melhor Cantora em duas oportunidades; já recebeu, também, por diversas vezes, o prêmio promovido pelo canal Nickelodeon na categoria de “Melhor Cantora” .
Sandy participou de vários projetos solo ou em parceria com outros cantores renomados da música popular brasileira. O ponto de partida para o seu reconhecimento como intérprete foi a participação em um especial em homenagem à cantora Elis Regina, transmitido pela Rede Globo, quando Sandy tinha apenas 13 anos de idade. A partir dessa apresentação, Sandy fez parcerias com Pedro Mariano (filho de Elis), Gilberto Gil, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Ivete Sangalo, Marcelo Bratke (com quem montou o show “Piano e Voz” cantando Bossa Nova, Jazz e música erudita), entre outros músicos e artistas. Sandy teve vários momentos históricos: Show em João Pessoa (2001) para mais de 1,200 milhão de pessoas, o Melhor Show do Rock in Rio III de acordo com o público, junto com seu irmão, foram os primeiros artistas brasileiros que fizeram um show no Maracanã (que deu origem a um CD e DVD), entre outros momentos. Durante a sua carreira, foi somando parcerias com grandes nomes da música internacional, como Andrea Bocelli, com quem fez um dueto na cançãoVivo por Ella, com Enrique Iglesias, cantando You’re My #1 e, mais recentemente, em 2006, gravou em parceria com Taboo, do Black Eyed Peas, a canção Nas Mãos da Sorte. Sandy durante a “Turnê Acústico MTV Sandy e Junior”. Sandy e seu irmão anunciaram separação no início do ano de 2007, para se dedicarem a carreiras solo.
A dupla percorreu o país em uma mega turnê de despedida até o final daquele ano. Sandy vinha realizando, também, diversos projetos musicais paralelos envolvendo Jazz, Bossa Nova e MPB. Em 2007, Sandy também fez sua primeira turne solo, com um repertório super sofisticado, que incluia canções de Tom Jobim, Ira e George Gershwin, Cole Porter, Arthur Hamilton, entre outros. Além de cantar, Sandy também assina a direção musical do espetáculo ao lado do baixista Chico Willcox. Em 12 de setembro de 2008, em cerimônia realizada em Campinas, Sandy se casou com Lucas Lima, vocalista e violista clássico do grupo Família Lima. Em 2008, Sandy se formou em Letras (português e inglês) na PUC. Em maio de 2009, Sandy chega as paradas de sucesso do Canada com o single scandal que foi recentemente lançado e atinge o 13° lugar ultrapassando Christina Aguilera e Katy Perry. No dia 26 de maio de 2009, Sandy cantou ‘As Canções Que Você Fez Pra Mim’, no show especial ‘Elas cantam Roberto’ que dará origem ao CD e DVD.
Por meio de seu site oficial, Sandy divulgou, no dia 31 de Março de 2010, a música “Pés Cansados”, primeiro single de seu projeto em carreira solo. Uma composição da cantora em parceria com o músico Lucas Lima, esta será a faixa de abertura do álbum “Manuscrito”, que virá acompanhado de mais doze inéditas. O CD de chegou às lojas dia 7 de maio. No dia 17 de maio, o CD já tinha vendido mais de 40 mil cópias, e com isso Sandy recebeu o disco de ouro. O álbum foi lançado em duas versões, uma simples com as músicas (primeira tiragem de 30 mil cópias) e uma dupla, com documentário “Tempo” (primeira tiragem de 20 mil cópias).




segunda-feira, 8 de agosto de 2011

BR116




História

A Banda BR116 foi fundada pelo Guitarrista Anderson Clayton Bazarim no ano de 1996 ,
na cidade de São Paulo .

Cansado de um som modesto e baixinho que fazia quando tocava em alguns locais ,com seu violão e um microfone

Anderson resolveu largar a vida solo e partir para a sonoridade que só uma banda conseguiria ,

ou seja Som alto, com qualidade e entretenimento para quem toca quanto para quem assiste !!!!!!!!!

A partir dai espalhou o projeto para os amigos e recrutou alguns músicos.

Depois de muitos testes conseguiu escolher e montar a banda que se chamaria BR116 !!!!

Após algumas substituições chegou ao acerto amplo onde a competência e musicalidade deixam

os ouvidos de quem ouve e assiste impressionados com a performance diferenciada e Legítima ,

Sem copiar qualquer outro projeto e sim andar com as próprias pernas pelo cenário Independente a

BR116 conquistou respeito ,cumplicidade de amigos músicos e donos de casas onde o Rock´n Roll
e a fonte da sobrevivência e diversão !!!!!!

A BR116 sempre selecionou seus músicos de acordo com a qualidade exigida por Anderson,
(Proprietário da Banda BR116).
O nome
Surgiu em uma das viagens em que fez à Santa Catarina. Na rodovia em que dirigia quase morreu.
Percebeu que o nome desta ao invés da morte poderia lhe trazer vida.
Nasceu então na Zona Leste de São Paulo a Banda BR116, para tocar pelo Brasil inteiro e quem sabe até fora, o bom, velho e sempre atual ROCK N’ROLL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
A formação da banda:
A banda BR 116 é composta de três músicos.
Anderson Clayton Bazarim ( Guitarra e Voz )
Jackson Santos ( Bateria e Voz )
André Higa (Baixo e Voz) Acesse o site : www.andrehiga.com/
Discografia :
1º CD BR116 (10 Músicas ,6 Próprias e 4 Cover´s) fora de circulação
2º CD BR116 vol 2 (17 Músicas ,10 Próprias e 7 Covers) Fora de circulação
3º CD Coletânea BR116 !!!!!
Trajetória:
A trajetória da Banda BR 116 não tem sido fácil, mas mesmo com todas as dificuldades não faltam shows, tocamos todo final de semana em casas noturnas e ou eventos motociclísticos em território brasileiro.
Abrimos shows para vários artistas como: PAULO MIKLOS dos TITÃS, NAZI do IRA, PLEBE RUDE, PLANET HEMP, GOLPE DE ESTADO, MARCELO NOVA, LUXÚRIA , VELHAS VIRGENS, etc...
Tocamos sempre em grandes eventos motociclísticos como: Bárbaros MC realizado em Vinhedo, Megacycle Serra Negra e São Lourenço, Anaconda MC de Serra Negra, Ases do Asfalto em Atibaia, 100 Destino MC de Estiva Gerbi, Moto Tour, Ibira Moto Point, e muitos outros.
Para a BR116 é sempre uma grande satisfação participar dos grandes encontros.!!!!!!


Para mais informações visite o site dos caras!!!



quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Legião Urbana (O Descobrimento Do Brasil)




Passados três anos sem material inédito, a Legião Urbana voltaria aos estúdios em agosto de 1993 para registrar um novo disco. Renato estava “limpo”. A nova fase em sua vida pessoal também coincidia com o fim da era Collor. Mais uma vez, o futuro brasileiro recomeçava. E como a esperança sempre foi uma arma da Legião, ela reaparecia neste trabalho, ainda que muitas vezes fosse mais propriamente um recurso de sobrevivência do que uma fonte espontânea de alegria. Mesmo quando cantava “Esperança, teus lençóis têm cheiro de doença”, percebe-se que ela seguia viva, ainda que infectada.
Como num movimento de resposta ao álbum anterior, O Descobrimento do Brasil trazia, em sua maioria, canções mais simples, com arranjos menos soturnos. Era um disco mais pop. Em alguns momentos, as guitarras voltavam a ter mais peso e as levadas da bateria eram mais aceleradas. Neste disco, o rock é mais elaborado do que o punk do primeiro LP e menos barroco do que os arranjos de “As Quatro Estações”.
O Descobrimento do Brasil foi o álbum em que a banda conseguiu chegar a um meio termo tanto musical quanto de discurso. Se os arranjos se alternavam das baladas e temas instrumentais ao hard rock, o mesmo se percebia nas letras que tratavam tanto das relações na esfera pública quanto na particular. Desde “Vamos celebrar a estupidez humana/ a estupidez de todas as nações/ o meu país e sua corja de assassinos/ covardes, estupradores e ladrões” até “E hoje em dia, como é que se diz eu te amo?”. Apesar dessas duas vertentes líricas aparecerem bem representadas no álbum, a partir de “As Quatro Estações” Renato demonstrava não ter mais dúvidas sobre em qual delas estava seu caminho. “O sistema é mau/ mas minha turma é legal” era a síntese do que ele buscava pra sua vida.
E mais uma vez,, ele se revelava por inteiro aos fãs através de suas palavras. Desde o fim abrupto da turnê de “V”, ele decidira se cuidar e tentar salvar o que ainda estava a seu alcance. A dependência química era exorcizada em faixas como “Vinte e nove “ e “Só por hoje”. Já o vírus HIV e a sombra da morte eram os nós contra o quais não havia cura. Só restava a resignação de “Love in the afternoon”. Até mesmo os fins das relações pessoais já era visto com um pouco menos de inconformismo e mais serenidade, como em “Giz” e “Vamos fazer um filme”. Mas outras, como a revoltada “Do espírito”, mostram que nem só de serenidade poderia se ouvir um Renato Russo.


terça-feira, 2 de agosto de 2011

Zafenate



Muitos conhecem Theodoro Reis por ser filho do Nando Reis, mas logo essa imagem será desvinculada de Theo. Em breve, todos lembrarão primeiro da banda da qual ele faz parte, o Zafenate.
O próprio grupo define seu estilo como um conjunto de "Reggae-Rock-Funk-Regional-Brega-Mantra". Recentemente, o Zafenate abriu os shows do Nando Reis e Os Infernais, que aconteceram no Citibank Hall. O público recebeu os novos músicos com respeito e aplaudiram bastante a banda.
O grupo é composto por Rafael Werblowsky (Bateria), Fábio Salém (contrabaixo), Denizard Basílio (teclado), Theodoro Reis (violão e voz), Lucas Ciola (guitarra e voz), Robson Gonçalves (voz) e Ana Flor de Carvalho (voz).
O !ObaOba conversou com Theodoro Reis. Confira:


O Zafenate surgiu em 2002, naquela época havia próximo ao colégio onde eu estudava um ponto de encontro onde as pessoas se reuniam para tocar um violão na rua e trocar idéias. Foi numa dessas rodas que conheci o Robson, nós dois cantávamos rap e prontamente gostamos das letras um do outro, decidimos então formar uma banda. A princípio a proposta era fazer um hip-hop de base instrumental com misturas de reggae, hardcore e até samba, com o tempo fomos explorando mais as melodias e nos arriscando em outros terrenos, de maneira que hoje o rap ainda faz parte da nossa raiz (escute o Homem Biônico) mas nossas músicas são mais cantadas do que faladas. Com exceção de pequenas mudanças, o nosso time se manteve o mesmo desde que começamos, hoje a formação é esta: Rafael Werblowsky – Bateria / Fábio Salém – contrabaixo / Denizard Basílio – teclado / Theodoro Reis – violão e voz / Lucas Ciola – guitarra e voz / Robson Gonçalves – voz / Ana Flor de Carvalho – voz.


O Zafenate é uma banda que mistura influências das mais diversas fontes, sendo sucinto eu diria que somos um conjunto de Reggae-Rock-Funk-Regional-Brega-Mantra, mas mesmo assim acho que muita coisa fica de fora desse rótulo. Pelo fato de alguns de nós usarmos dreadlocks e nossas letras terem uma mensagem espiritual, as pessoas tendem a nos classificar como banda de reggae, o que tem sua parcela de verdade mas é reducionista. No fundo o que existe é simplesmente a Música, a divisão por estilos é uma arbitrariedade assim como fronteiras que estão grafadas num mapa mas não no chão. Para o viajante tanto faz se depois da montanha ele estará em outro país, a Terra é uma só, a Música também.


Nossa maior inspiração vem de todos aqueles que realmente acreditam no que fazem e se aplicam nisso de coração. Nossos ídolos vão de Che Guevara a Jesus Cristo, mas principalmente pessoas cujo nome não está gravado na história, que com pequenos gestos conseguiram nos fazer enxergar além do que é momentâneo, fortalecendo nossa convicção na Vida e determinação no Amor. Na música são muitas as referências, mas as bandas que mais nos influenciaram até hoje foram as dos amigos: Ukiemana, Action Taken, Filhos da Terra e Ambulantes, nada inspira mais do que ter irmãos ao seu lado correndo juntos.


Há um peso em ser o filho do Nando Reis?


Peso não, pois peso é uma palavra que tem conotação negativa. Penso que qualquer pessoa, independente da época, local e condições em que tiver nascido, tem as características próprias de sua vida que são únicas. É claro que ser filho de alguém famoso tem suas peculiaridades, mas antes de ser o Nando Reis ele é meu pai, uma pessoa muito amorosa, com quem tenho uma relação com todos os ingredientes da relação pai e filho.

Pra encerrar a resposta eu digo que ser filho do meu pai é um orgulho, um desafio e principalmente uma grande alegria, afinal se não fosse por ele e minha mãe eu nem conheceria esta existência.


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Hillsong united



Hillsong United é um famoso grupo musical formado por Jovens da igreja Hillsong na Austrália. Sua música é louvor e adoração com um estilo pop-rock contemporâneo. O United tem como líder geral Joel Houston, filho dos pastores presidentes da Hillsong Church, Brian e Bobbie Houston.
Na banda destacam-se muitos vocalistas além de Joel Houston, como, por exemplo, Brooke Fraser, Jonathon Douglass (J.D.), Marty Sampson, Michelle Fragar, Holly Watson, entre outros.
O primeiro álbum lançado é o “Everyday”, de 1999, com a banda sob o nome de United Live. Este nome permaneceu até a gravação do álbum “King of Majesty” (2001), passando a se chamar Hillsong United a partir de 2002, com a gravação do “To the ends of the earth”. Em 2004, lançam o “More than life”: o álbum que fez com que a banda começasse a ser bastante conhecida mundialmente, principalmente por causa da música “One Way”.
O grupo já se apresentou em vários lugares do mundo, inclusive no Brasil. Eles estiveram pela primeira vez no país em 2006, quando tocaram em Brasília dia 22 de setembro de 2006, com Delirious? abrindo o show e em São Paulo, dia 23 de setembro de 2006, com Diante do Trono.
Em 2007, estiveram novamente no Brasil e fizeram três apresentações: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. 28, 30 e 31 de julho, respectivamente.
A banda lançou recentemente o álbum “The I heart revolution”, onde reúne, em um álbum DUPLO, nada menos que 28 grandes sucessos do ministério, gravados ao vivo nas turnês da banda ao redor do mundo. No Brasil, foram colocadas “The Time Has Come” (gravada em São Paulo) e “From The Inside Out” (gravada no Rio de Janeiro).
Hillsong United é o nome dado à união de todos os grupos de jovens da igreja de Hillsong: Fuel (idades 11-14), os Wildlife (15-18), o Powerhouse (18-25) e o Frontline (25-35). Hillsong United hospeda uma variedade de acampamentos e de conferências diferentes durante todo o ano incluindo Encounterfest, atolamento (na conferência de Hillsong) e acampamento de verão (Summer Camp).

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Troad



"Às vezes penso que você se foi / Porque não fala comigo muito tempo depois / O tempo foi passando e a distância aumentando / A nossa relação que ficou por um fio." Os versos são da música "Mais nada" e estão no novo CD da Banda TROAD. Por um fio é um álbum gospel e traz 10 faixas, a maioria delas compostas pelos próprios integrantes do grupo. A mescla de vários estilos -- rock, dance music, rap, pop e uma boa dose de influência do funk dos anos 70 -- agrada um público jovem, nem sempre cristão.


O nome da banda -- TROAD significa cidade edificada &ndash vai ao encontro da própria proposta do grupo: edificar e ajudar a construir novos conceitos da vida através da música. A Banda TROAD também procura fazer das suas letras um manifesto contra as injustiças sociais, falando também de temas importantes e atuais como ecologia e as drogas, mas sem deixar de falar principalmente do relacionamento do homem com Deus. Por um fio, do selo Gospel Records, traz a faixa "Eletricidade" feita especialmente para a campanha antidrogas "Sou Careta. Drogas, Bah!", da Fundação Renascer, que tem o objetivo de erguer modernos centros de recuperação de dependentes de drogas em todo o país, a exemplo do projeto em construção em Santana do Parnaíba, na região de Alphaville.
A estrada do TROAD começou oficialmente em 90, quando o movimento gospel music deu seus primeiros passos por aqui, com a criação da Terça Gospel (foram mais de 20 semanas de shows) na extinta casa noturna paulistana Dama Xoc. Mas a banda nasceu um pouco antes, quando Rod, Rosana e Pitita -- três dos cinco filhos do banjista da Traditional Jazz Band, Reynaldo Mayer --, resolveram tocar com alguns amigos.
A Banda TROAD, composta pelos integrantes Rosana e Volpi (vocalistas), Pitita (baterista), Marcelinho (guitarrista), Miguel (teclado) e Robinho (baixo), chega ao 3º CD com um trabalho de altíssima qualidade, som imperdível e, claro, com conteúdo: as letras falam da vida, do amor ao próximo, de novos caminhos e de fé.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Janires,O Poeta de Deus.





Janires Magalhães Manso



Depois de duas gravações com a Banda Azul, Janires morreu em um catastrófico acidente automobilístico, quando voltava do Rio de Janeiro para Belo Horizonte, no ano de 1988.
Janires Magalhães Manso foi um cantor de música gospel com início de carreira no fim da década de 1970. Fundou a banda Rebanhão em São Paulo, no ano de 1979. Um ano depois se mudou para o Rio de Janeiro, onde formou um novo grupo, mas que permaneceu com o mesmo nome. Após gravar quatro discos com o Rebanhão, Janires deixou a banda em 1984 e foi para Belo Horizonte, lugar onde conheceu um novo time de músicos e juntamente com eles formou a Banda Azul.Depois de duas gravações com a Banda Azul, Janires morreu em um catastrófico acidente automobilístico, quando voltava do Rio de Janeiro para Belo Horizonte, no ano de 1988.A música de JaniresO engenheiro Paulo Marotta, ex- integrante do Rebanhão, descreve de maneira bem clara a proposta da música de Janires: "Ironizava os políticos corruptos, os comerciais da TV, parodiava filmes e novelas, falava das realidades, de sonhos, fracassos e frustrações, do pecado e da miséria resultante, para apresentar, em fulgurante contraste, a estonteante luz, a estupenda graça e a infinita paz de Jesus Cristo".Em plena época de ditadura no Brasil, Janires ironizou as políticas e a gestão do governo militar. No primeiro disco do Rebanhão, expressa sua opinião de forma clara em versos da música "Casa no céu": "Lá não terá vizinho reclamando o aumento da gasolina", "Lá não terá buraco no meio da rua", "Lá não terá trombadinha nem trombadão desrespeitando os 80km/h fugindo da poluição". No mesmo álbum, critica a própria visão ideológica de alguns evangélicos, na música "Etc e tal": "Embaixo da ponte as pessoas roubando e matando... em cima da ponte...crentes tranquilamente se achando no direito de ficar descontentes com Deus, não comprou carro novo não..."Na sua composição mais conhecida, "Baião", Janires faz uma análise da situação social do planeta: "Sem Jesus Cristo é impossível se viver nesse mundão, até parece que as pessoas estão morando no sertão, é faca com faca, é bala com bala, metralhadoras e canhões, até parece que a faculdade só tá formando lampiões... e o dinheiro anda mais curto do que perna de cobra..."A vidaA vida de Janires era bem simples. Não era um homem de posses materiais, tanto que quando morreu deixou apenas algumas roupas e seus equipamentos musicais. Paulo Marotta sintetiza a simplicidade de Janires com as seguintes palavras:"Janires não era um homem comum. Ele não se preocupava em casar, constituir família, arrumar um bom emprego, comprar isso ou aquilo, essas coisas que têm tanta importância para nós. Vivia do que produzia. Sua música, seu artesanato: camisetas e impressos em silk-screen. Frequentemente recebia ofertas, às vezes muito boas, mas sempre achava alguém que precisasse mais do que ele daquele dinheiro. Assim como recebia, dava generosamente".Comentando uma entrevista de Pedro Braconnot, a prof. Márcia Leitão, em sua tese de doutorado, afirma: "Janires inovou sonora, musical e comportamental, pois se apresentava com roupas e penteado distintos e, portanto, teria contribuído para posterior alteração imagética do evangélico" DiscografiaRebanhão* Fita K7 (1979)* Mais doce que o Mel (1981)* Luz do Mundo (1983)* Janires e amigos ao vivo (1984)Banda Azul* Espelho nos olhos (1986)* Janires e Banda Azul ao vivo (1987)Tributo a JaniresNo ano de 2003 um grupo de músicos protestantes se reuniram no Acampamento Som do Céu, em Belo Horizonte e interpretaram algumas composições de Janires. A produção foi da Mocidade Para Cristo do Brasil (MPC). As músicas foram interpretadas por Banda Azul, Baixo e Voz, Verso Livre, Cia de Jesus, Expresso Luz, Nelson Bomilcar, Jorge Camargo, Paulinho Marotta, Banda MPC e Carlinhos Veiga. A gravação ao vivo foi intitulada "Tributo a Janires".

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Amy winehouse



Sabe, essa foi uma grande cantora, com certeza esse não foi o fim que ela escolheu pra sua vida,uma menina de 27 anos.

Mas com certeza foi o caminho que quis seguir, drogras, alcool, presa pelo vicio escandalos, uma vida tumultuada pela dor.

Cara, sei que dessa vida não se leva nada, mas quando agente pula o ruma natural das coisas,lá se vão os pais os irmãos, amigos e quem se está proximo.

Hoje vivemos um mundo onde tudo está muito facil,chega facil, vão facil. Esse foto eu escolhi porque estala linda,e não o que vimos nos últimos anos da vida dela, eu não acompanhava da Amy mas fiquei chocado com a morte dela por ser tão jovem.

Sabe isso me faz pensar quants Amys,jimis.janes ainda vão morrer.


Achei muito bom o que escreveu Ruy Castro sobre o falecimento de Winehouse: “Amy não passou anos lutando contra álcool e drogas. Lutou a favor. Nunca quis se tratar direito”.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

leoni





Kid Abelha e Heróis da Resistência




Começou a tocar baixo aos 16 anos, quando formou com amigos da escola o seu primeiro grupo de rock, chamado "Chrisma". Em 1981 iniciou como baixista e principal compositor da banda Kid Abelha juntamente com George Israel, Paula Toller, e mais tarde Bruno Fortunato. Em 1986, depois de quatro discos de ouro, com vontade de cantar suas próprias composições, saiu do Kid Abelha para fundar o Heróis da Resistência. Com os Heróis lançou três discos, conquistou um disco de ouro e estourou os hits "Só Pro Meu Prazer" e "Double de Corpo". Conforme o tempo ia passando, e os objetivos dos integrantes foram se divergindo, a banda se desfez.
[editar] Carreira solo
Em 1993 partiu para a carreira solo, lançando a canção "Garotos II"(que foi regravada pelo grupo Forfun) que se manteve seis meses nas paradas de sucesso em todo o país, o que já havia acontecido outras dezesseis vezes, como com "Fixação", "Só pro Meu Prazer", "Como eu Quero", "Exagerado", "Doublé de Corpo" e "A Fórmula do Amor". Ainda no mesmo ano fez sucesso com a música "Carro e Grana", que exaltava o ritmo pop reggae do momento. Teve alguns parceiros de renome como Cazuza, Herbert Vianna, Léo Jaime, Paula Toller, Roberto Frejat, Ney Matogrosso, Vinícius Cantuária, Paulinho Moska e Rodrigo Maranhão.
Em 1995 lançou o livro "Letra, Música e Outras Conversas", onde entrevista e conversa com oito artistas consagrados de sua geração (Renato Russo, Herbert Vianna, Lobão, Frejat, Adriana Calcanhotto, Marina, Samuel Rosa e Nando Reis) sobre o processo de criação dos compositores.
Em 2002, depois de oito anos sem lançar um álbum completo, montou o selo Batuque Elegante por onde lançou "[´[Você Sabe o que Eu Quero Dizer]]", um CD com canções inéditas e ritmo brasileiro. Desse álbum se destacam "Fotografia", "Temporada das Flores", "As Cartas que Eu Não Mando" e "Melhor pra Mim". Começou a fazer shows em Lonas Culturais e em alguns clubes pequenos como o Pop Rock em Belo Horizonte. Os shows, a princípio pequenos, começaram a ganhar um público cativo.
Em 2003, percebendo que nem sempre o público reconhecia suas músicas como sendo de sua autoria, resolveu gravar um CD reunindo seu repertório. Foi um projeto visando informar ao público qual foi sua contribuição para a música brasileira. O disco foi batizado de Áudio-retrato por essa razão, sendo produzido pelo maestro Eduardo Souto Neto, e tendo participações de Léo Jaime em Lágrimas e Chuva, Dinho Ouro Preto em "Garotos II - O Outro Lado", Rodrigo Maranhão em "Falando de Amor" e Herbert Vianna na inédita "Canção pra Quando Você Voltar", feita por Leoni para o amigo após o acidente de avião. Lançado pela Som Livre, logo o CD se tornou um sucesso de vendas e impulsionou a carreira de Leoni, ampliando muito seu público e sua agenda de shows.
Em 2005, devido ao sucesso do álbum anterior, lançou o CD e DVD "Ao Vivo". Tanto o CD como o DVD alcançaram vendas que lhe conferiram disco de ouro. Contam estes com as mesmas participações do Áudio-retrato, além de Herbert Vianna reinterpretando sua primeira parceria com Leoni, "Por Que Não Eu?", que foi parar na trilha sonora na novela A Lua me Disse. Ao todo foram mais de 85 mil CD's e 50 mil DVD's vendidos.
Em 2006, Leoni gravou um disco de inéditas chamado "Outro Futuro", com um show de pré-estréia em Juiz de Fora, no Cine Theatro Central e um show de estreia no Rio de Janeiro, no Canecão.. A faixa título, é uma parceria com Daniel Lopes, seu guitarrista e parceiro de outras composições que estão por vir. Após o lançamento seguiu para Paris junto com seis índios Ashaninka (do Acre), para registrar um documentário e um show baseado no seu disco. O DVD "Outro Futuro", foi produzido pela TV Zero de Roberto Berliner, e teve uma boa aceitação entre os fãs.
Em 2007, Leoni resolveu usar a internet para se aproximar dos seus fãs. Sua primeira ferramenta foi uma comunidade no site de relacionamentos Orkut, onde passou a fazer parte e interagir com quem ali estava. Logo após veio a vontade de transportar a sistema usado no Orkut para seu site oficial. Lá, além de divulgar seu trabalho, conseguia ter um contato maior com os fãs.
Na metade de 2008, Leoni resolveu transformar seu site também em sua gravadora e distribuidora, disponibilizando para quem estivesse cadastrado em seu site uma música por mês, gratuitamente. Cada música vem com o áudio (em qualidade normal e superior), letra, cifra e um pequeno histórico de como foi composta e gravada. Até agosto de 2009 já foram lançadas dez músicas, sendo uma delas composta em parceria com um fã, ganhador de um concurso proposto por Leoni. Aliás, é com concursos e promoções que o cantor movimenta o site, hoje com mais de 30 mil cadastrados. O último concurso aconteceu em parceria com a MPB FM, onde um fã, eleito pelo público, cantou junto com Leoni a canção "Um Herói que Mata", na gravação do programa Palco MPB, exibido no dia 25 de agosto de 2009.
Atualmente, Leoni está em turnê com seu novo show "A Noite Perfeita", acompanhado do guitarrista Gustavo Corsi, do contrabaixista italiano Andrea Spada e do baterista Lourenço Monteiro.[1]

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Leo jaime







Leo Jaime (Goiânia, 23 de abril de 1960), nome artístico de Leonardo Jaime, é um ator, cantor, compositor e jornalista brasileiro.
Leo Jaime participou da formação original do grupo carioca de rockabilly João Penca e Seus Miquinhos Amestrados,[1] e saiu do grupo para seguir carreira solo. Foi Leo Jaime que indicou Cazuza à então nascente banda Barão Vermelho, recusando o posto de vocalista.[2]
Leo Jaime fez muito sucesso na década de 1980, onde emplacou vários hits nas rádios do Brasil, além de fazer trilhas sonoras para filmes e novelas. Seus principais discos solo são Sessão da Tarde e Phoda C. Lançou Todo Amor em 1995, uma obra de intérprete e Ïnterlúdio, em 2008, com canções inéditas.
Como ator, Leo Jaime atuou na telenovela Bebê a Bordo, de 1988, como Zezinho, nos filmes O Escorpião Escarlate, Rádio Pirata, Rock Estrela e As Sete Vampiras e também no teatro, como no musical Vitor ou Vitória, em São Paulo, ao lado de Marília Pêra e no musical Era no Tempo do Rei, baseado na obra de Ruy Castro, interpretando Dom João.
Também escreve para televisão, jornais e revistas. É cronista, autor/redator de textos para programas da televisão como Domingão do Faustão e Megatom, na Globo, e comentarista de futebol no SBT. Suas crônicas foram publicadas nos jornais O Globo e O Dia e nas revistas Desfile e Capricho.

Homens, atenção! Quem repara demais na celulite das moças acaba preferindo bunda de rapaz.[3]

— Em um artigo para o jornal O Dia

Laura Pausini





Laura Alice Rossella Pausini, mais conhecida como Laura Pausini (Solarolo[1][2] ou Faenza[3], 16 de maio de 1974), é uma cantora e compositora italiana. Iniciou sua carreira profissional em 1993 após ter vencido o Festival de San Remo na categoria "Novos Talentos" com a música La Solitudine. É considerada a cantora italiana mais popular dos dias atuais, de maior vendagem e com maior número de certificações e prêmios recebidos. Além de compor e cantar, Laura Pausini produz arranjos e projetos para as suas músicas e álbuns.
Laura Pausini é bastante conhecida internacionalmente, interpretando além de italiano, canções em espanhol, português, francês e inglês, obtendo assim importante sucesso e reconhecimento na Itália e em diversos países da América e da Europa, especialmente no Brasil, Argentina, México, Estados Unidos, Espanha, França, Portugal e Alemanha.
Em 2005, Laura venceu o Grammy Latino na categoria "Melhor Álbum Vocal Pop Feminino" com o álbum Escucha. Em 2006, também com o álbum Escucha, venceu o Grammy Award, que é a maior premiação da música mundial, na categoria "Melhor Álbum Pop Latino", tornando-se assim a primeira italiana a receber o prêmio. Em 2007 venceu novamente o Grammy Latino na categoria "Melhor Álbum Vocal Pop Feminino" com o álbum Yo canto. Em 2009, novamente na categoria "Melhor Álbum Vocal Pop Feminino", Laura ganhou seu 3º Grammy Latino com o álbum Primavera Anticipada, fazendo a abertura da premiação cantando En cambio no, música que também concorreu ao prêmio de "Gravação do Ano".
Atualmente está em recesso de suas atividades musicais, e já declarou oficialmente por meio de seu website totalmente reformulado que lançará seu novo álbum, o 11º de sua carreira, no dia 11 de novembro de 2011.
Em 17 anos de carreira, Laura Pausini já ultrapassou a marca de 70 milhões de cópias

Renato Russo (equilibrio distante)






Após o lançamento de seu primeiro álbum solo "The Stonewall Celebration Concert", Renato Russo começou a despertar interesse pela música italiana (o que demonstra forte ligação à sua ascendência); assim, Renato apresentou à sua gravadora, a EMI, o projeto de gravar um disco com músicas em italiano. A EMI aceitou sua proposta e enviou o cantor à Itália. Com o repertório já definido, o líder da Legião Urbana aproveitara a viagem para descobrir mais sobre a cultura italiana.
De volta ao Brasil, Renato reúne músicos conceituados para a gravação do disco "Equilibrio Distante" em 1995, entre eles, os baixistas Arthur Maia (renomado baixista brasileiro, na época tocando com Gilberto Gil) e Bruno Araújo (que fez parte da banda de apoio da Legião Urbana na turnê "As Quatro Estações" e gravou o baixo no álbum "V").
Renato também convida Carlos Trilha, produtor, tecladista, arranjador e pianista que também fez parte da banda de apoio da Legião nas turnês do álbum "V" em diante e gravou os discos "The Stonewall Celebration Concert" com Renato e "A Tempestade" e "Uma Outra Estação" com a Legião Urbana.
O disco consegue emplacar três grandes hits: "Strani Amori" que rendeu até um video-clipe onde Renato aparece pela última vez. O video foi incluído no terceiro álbum solo de Renato, o póstumo "O Último Solo"); "La Forza Della Vita" que fez parte da trilha-sonora da novela O Rei do Gado, e La Solitudine.
A capa do disco é formada por desenhos de Giuliano Manfredini, filho de Renato Russo, que representam o Pão de Açúcar, o Estádio do Maracanã, o Coliseu e a Torre de Pisa (grafada como Torre de Pizza). As primeiras edições do álbum foram lançadas em formato de livreto, com um encaixe especial para o CD (o posterior disco da Legião Urbana, A Tempestade ou O Livro dos Dias, seria lançado inicialmente no mesmo formato). Posteriormente, o disco foi lançado em capa tradicional, assim como A Tempestade.
Várias outras canções foram gravadas, porém, não estavam com seus arranjos prontos e ficaram de fora. Elas foram posteriormente finalizadas e relançadas em O Último Solo, disco-solo póstumo de Russo.

faixas



1"Gente" - 5:30
2 "Strani Amori" - 4:10
3"I Venti del Cuore" - 4:40
4 "Scrivimi" - 3:58
5 "Dolcissima Maria" - 7:58
6 "Lettera" - 3:36
7 "La Solitudine" - 4:10
8 "Passerà" - 4:47
9 "Wave (Come Fa Un'Onda)" - 3:31
10 "La Forza Della Vita" - 5:17
11 "Due" - 5:06
12 "Più o Meno" - 3:23
13 "La Vita è Adesso" - 9:06




terça-feira, 19 de julho de 2011

Thalles


Em um passado não tão distante, ele estava no auge da fama. Dinheiro, carro, bens e luxúria faziam parte do cotidiano de Thalles Roberto. Porém, existia um vazio, uma tristeza profunda que o levara quase ao suicídio e a conclusão de que a fama não traz felicidade, nem a verdadeira paz que só Jesus Cristo pode dar.
Aos 31 anos, Thalles é o que chamamos de pessoa animada, de bem com a vida. Mas só ele (e Deus) sabe o que passou nos últimos seis anos até chegar aqui. Vindo de família humilde, filho de pastores, Thalles nasceu no interior de Minas, em uma cidade chamada Passos. Apesar de ter crescido em um lar evangélico, não tinha tido uma real experiência com Deus. Sempre com dons musicais, tanto para tocar violão e guitarra, quanto para cantar e colocar para fora seu timbre forte e inconfundível.Há cerca de seis anos Thalles tomou uma decisão e resolveu agir, como ele mesmo diz, “como filho pródigo”, e foi parar em uma famosa banda mineira. Ali teve oportunidade de mostrar seus dons com a música, onde cantava, tocava e também era compositor, e ainda, ganhava bastante dinheiro. A fama chegou, repleta de viagens, agenda lotada, festas e atrativos que o mundo oferece. “Entrei pesado em tudo o que não presta: droga, cigarro, bebida, farras, mulheres. Não por causa da banda, mas porque eu estava escolhendo aquele caminho”, conta.O sucesso veio, mas com ele a melancolia e as frustrações de quem está sem Jesus. Thalles tinha tudo o que queria, casa, carro, dinheiro e fama. Tocou com grandes músicos do cenário nacional e internacional, porém tudo isso não conseguiu acabar com a tristeza, com a depressão profunda. “Estava me sentindo um lixo, me sentia muito mal. Percebia que caminhava para a morte com a vida desregrada que levava”. Mesmo assim, Thalles continuou cantando no meio secular. Depois de aproximadamente cinco anos cantando em bandas famosas ele diz: “Tinha tudo o que eu queria, mas não tinha paz”.Em meio ao borburinho da fama e do dinheiro, Thalles começou a pedir para Deus fazer um milagre em sua vida. “Sou uma pessoa muito intensa. Então comecei a pedir para Deus sacudir minha vida. Desejava ouvi-lo, não queria continuar como estava”. Logo, teve uma experiência que para muitos pode parecer estranha, mas que foi definitiva para sua mudança de vida. “As pessoas podem até não acreditar na minha história. Mas quem as convencerá será o Espírito Santo de Deus”, afirma veemente. Em uma noite quando estava em seu quarto, Thalles ouviu claramente uma voz, e teve entendimento que era a voz de Deus chamando por seu nome três vezes, sentiu que Deus realmente estava ali. “Ele me mostrou todas as coisas erradas que eu estava fazendo. E me mostrou dois caminhos, o caminho que eu teria se continuasse como estava, ou seja, a morte, ou o caminho que Ele tinha pra mim”. Thalles conta que se viu humilhado pelo diabo, e por todas as situações que vivera até ali. Ele passou a sentir nojo do pecado. “Pedi perdão a Deus, disse a Ele que queria realmente mudar de vida. Deus começou a me mostrar tudo que eu tinha feito de errado. Eu não orava, não lia a Palavra. Precisava mudar de fato, senão iria morrer”.A partir daquele momento iniciou-se um processo de cura e restauração na vida de Thalles. “Voltei com força total”. O desejo e ler a Bíblia e de fazer a vontade de Deus aumentava. Apesar dos compromissos e contratos a cumprir, Deus lhe concedeu graça para administrá-los.No momento, Thalles está envolvido integralmente na obra de Deus. Segundo ele, os pastores André e Márcio Valadão, da Igreja da Lagoinha, onde congrega, têm sido seus grandes apoiadores nessa nova caminhada. “Estou gravando meu primeiro CD solo que deve sair em breve. O nome dele é ‘Na Sala do Pai’. Todas as canções são composições resultantes desse processo de retorno para os caminhos do Senhor Jesus”, relata feliz. Assim como na parábola do filho pródigo (Lc 15.11-32), Thalles saiu de sua casa e andou errante pelo mundo. Porém, em um momento de profunda tristeza, sentiu saudades do Pai, o Deus Vivo, e voltou para os braços dele. Deus fez toda diferença na história desse jovem, e agora, convicto, sabe que fará toda diferença nesse mundo também. “Nada nessa vida vale a pena sem a presença de Deus. Convide-o para entrar na suavida”, finaliza Thalles.Thalles Roberto contou seu testemunho em detalhes na Igreja Batista da Lagoinha. Assista:


sexta-feira, 15 de julho de 2011

Nenhum de nós.“Contos de Água e Fogo”.







No mês de junho, a banda gaúcha Nenhum de Nós, há 25 anos na estrada, lança o álbum “Contos de Água e Fogo”, o 14º da carreira, só com músicas inéditas. O disco chega para quebrar um jejum de seis anos sem lançar nada novo.



O último álbum com novas composições foi “Pequeno Universo”, de 2005. Depois disso, em 2007, a banda gravou “A Céu Aberto”, ao vivo, em comemoração aos 20 anos de carreira. “Demoramos tanto tempo por uma questão logística”, declara o vocalista Thedy.
“Nossa programação era lançar o disco em 2007, antes do ao vivo”, diz o vocalista. “Não temos essa ansiedade de fazer um trabalho atrás do outro. Acreditamos na consistência artística de cada projeto”, completa o músico.



No caso de “Contos de Água e Fogo”, essa consistência começa já no título do disco. “Traçamos um perfil do que queremos lançar em termos de letra e conteúdo. Sempre buscamos um conceito. E no caso desse álbum, é um relato do contraditório”, explica Thedy.
A primeira música do material, “Correntes”, remete ao ano de 1986, quando a banda fez sucesso em todo o País com “Camila, Camila”. A canção tem uma pegada mais pesada, como esse hit, e coloca as guitarras em evidência. O lado mais roqueiro do grupo foi exposto propositalmente e de forma natural. E esse mesmo peso também é encontrado em “Outono Outubro”.
O lançamento também traz composições inspiradas na folk-music, como em “Pequena”, com arranjos de viola e bandolim. Os gaúchos ainda contaram com a parceria do carioca Leoni (ex-Kid Abelha) em “Melhor e Diferente”. “A colaboração de parceiros externos traz uma diversidade ao projeto e enriquece nossa história”, garante Thedy.

Serviço:
CD: Contos de Água e Fogo
Banda: Nenhum de Nós
Lançamento: Junho/2011
Gravadora: Radar Records
Preço médio: R$ 27,00